Entidade recebeu dica de fabricante de motores sobre possível drible nas novas regras
Segundo o site da revista AUTOSPORT, enquanto as equipes continuam trabalhando no limite das regras, fontes da publicação revelaram que a FIA foi alertada sobre uma maneira que os times teriam para driblar as restrições para o mapeamento de motores deste ano.
A entidade tem trabalhado duro para erradicar qualquer benefício aerodinâmico do escapamento desde o ano passado, quando chegou a alterar as regras durante a temporada.
Após chegar a um entendimento com as equipes para um regulamento técnico que força um desenho quase que padrão para os escapamentos este ano, a FIA também está impondo limites aos programas de mapeamento de motores para prevenir que gases continuem a ser expelidos mesmo quando o piloto não está acelerando.
Apesar de estas ações terem conseguido aparentemente resolver o problema, fontes da AUTOSPORT revelam que a FIA recebeu informações de uma fabricante de motores que ainda existe a possibilidade de driblar os novos limites com as novas configurações de mapeamento.
O site inglês descobriu que o problema é relacionado à possibilidade de uma equipe utilizar uma abertura do acelerador maior do que a permitira, ajudando a aumentar o fluxo dos gases do escape.
A FIA está trabalhando com as montadoras envolvidas para eliminar esta possibilidade de desenvolvimento. Uma versão atualizada do programa da Central de Controle do Motor padronizada da F1, que controla o mapeamento dos motores, será feita antes da abertura da temporada na Austrália.
A FIA não suspeita que qualquer equipe esteja utilizando esta brecha no momento, apesar de que isso não seja descartado no caso de algum time descobrir a possibilidade com o campeonato já em andamento.
Mark Gillan, chefe de operações da Williams, disse que continua confiante de que a FIA está lidando bem com o regulamento de escape de 2012 e que eliminar brechas como esta faz parte do trabalho para a nova temporada.
“A directiva técnica sobre mapeamento de motores, que aconteceu há alguns meses, são muito claras. A maneira como direciona o escapamento é clara também. Como podemos ver no pitlane, existem várias opções e estamos investigando todas para ver o benefício que podemos conseguir”, afirmou ao ser questionado pela AUTOSPORT sobre a situação.
“Com certeza é possível melhor o desempenho, mas não ficará nem perto do que tínhamos no ano passado. Do nosso lado, temos uma boa ideia dos limites. Existem algumas directivas técnicas que sairão para esclarecer o que é aceitável e o que não é, mas são pequenas perto das que já foram publicadas no final do ano passado”, concluiu.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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