18 de jul. de 2011

Rápidas impressões: Dodge Charger SRT8 e Challenger SRT8 2012

Dodge Charger SRT8 2012
Sem dúvidas, foi o Dodge Charger SRT8 2012 o modelo que mais se beneficiou nesta rodada. Na última vez em que o guiamos, lá em 2008, nós o adoramos por sua força bruta, mas achamos que a suspensão era “desencontrada, nervosa e áspera“.

Foi tudo resolvido. Um novo sistema adaptativo de amortecimento, que inclui amortecedores coilover Bilstein, faz um tremendo trabalho ao absorver os antigos problemas do modelo.

Dodge Charger SRT8 2012




As mudanças  na suspensão ficam ainda mais evidentes na série de curvas em Willow Spring – um setor exigente no qual o carro é forçado em curvas com a suspensão alternadamente carregada e descarregada. Aqui o Charger parece surpreendentemente preciso.
Quanto ao Hemi, a SRT torrou os neurônios extraindo mais torque em baixas rotações. O novo Hemi 6.4 recebeu um novo coletor de admissão e eixo do comando de válvulas, o que acrescentou 11,06 kgfm de torque a 2.900 rpm. A potência subiu para 476 cv, enquanto o torque alcança 64,9 kgfm, um aumento de 11 e 12 por cento, respectivamente. Sim, é uma musculatura invejável. Mas seria demais pedir 500?
O Charger recebeu ainda o melhor painel de instrumentos dos quatro, com um novo volante, exclusivo para o SRT, que fornece uma ligação melhor com o que acontece nos bastidores. Sim, eles escutaram.
Dodge Challenger SRT8 392 2012

Uma coisa interessante de se guiar todos os monstros da SRT juntos é que você pode identificar qual deles é menos, bem, monstruoso. O Dodge Challenger SRT8 392 2012 tem um entre-eixos mais curto que o do Charger e do 300C, o que se traduz – usando o bundômetro – em maior agilidade. Sim, o Challenger parece bem mais esperto que seu antecessor, de longe. Sim, estamos surpresos.
Ainda que ele seja divertido de guiar na pista, o Challenger realmente brilha – e eu não posso acreditar que estou escrevendo isso – na estrada sinuosa nos arredores de Los Angeles. O mais estranho é que ataco as curvas como se estivesse em algum trenó britânico saído da oficina de Chapman. É definitivamente um mistério.
Depois de guiar tanto a versão manual quanto a automática, devo tirar o chapéu para a versão com trocar ao volante. Blasfêmia, você pode imaginar. Sim. E mesmo assim, quem quer que tenha ajustado os algoritmos neste velho 5G-Tronic da Mercedes-Benz merece um bônus de participação nos lucros. Responde bem, subindo ou descendo, liberando mais ciclos sensoriais para manter o gigantesco capô apontado na direção certa. A choradeira por usar uma transmissão da metade da década de 1990 fica para outro dia.
Na pista, o Challenger é incrivelmente divertido, mas eu sempre me pego guiando como se fosse um vilão com bigode em uma perseguição de cinema – ignorando o tempo de volta, enquanto procuro oportunidades para um drift com o controle de tração desligado. Estupidamente divertido.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

Nenhum comentário: