No Japão, o avaliamos o modelo com o novo motor turbo e câmbio CVT
Autor: César Tizo
Pensado claramente para a Europa, onde a Ford conta com seu 1.0 EcoBoost e a VW com o 1.2 TSI, o propulsor da Honda também entregará potência na faixa de 120 cv e atenderá a rígida norma Euro 6 de emissões de poluentes, válida a partir de 2014.
Da mesma forma que no 1.5 e 2.0, a nova família conta com bloco e cabeçote totalmente novos específicos para ela. Na busca pela máxima eficiência, o objetivo da Honda foi reduzir ao máximo o atrito. O sistema de comando de válvulas variável (VTEC) também está presente no trio.
Por se tratar de um motor pequeno, a Honda adotou um turbo que oferece melhor resposta em baixas rotações. Além disso, a injeção direta de combustível confere um bom equilíbrio entre potência e torque.
Assim como ocorreu com o 1.5, nosso contato com o 1.0 no Japão ocorreu em um Civic hatch e a primeira experiência foi muito boa.
A unidade testada contava com câmbio CVT (relações continuamente variáveis) e ele não deixou a desejar nas acelerações e retomadas.
A solução do turbo com baixo momento de inércia mostrou-se efetiva: o efeito do lag – a demora para o turbo entrar em ação – é pouco perceptível e o Civic mostrou boa disposição em baixas rotações, além de ótima elasticidade.
Ao volante, é como se você estivesse no controle de um carro 1.6. Em conjunto com recursos como o start-stop, o modelo deverá apresentar ótimos números de consumo. Infelizmente, como só rodamos com o Civic 1.0 na pista de testes, não conseguimos aferir nenhuma parcial.
Ao contrário do 1.5, a Honda não tem intenção de oferecer ou nacionalizar o 1.0 turbo no Brasil. Contudo, caso alguma concorrente lance um propulsor equivalente no Brasil, a japonesa terá um ótima carta na manga!
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