28 de out. de 2013

F-1:PDVSA e Maldonado estão próximos de deixar a Williams, diz revista

Saída do venezuelano e da petroleira, que negociam vagas em Sauber e Force India, deve abrir espaço para chegada de Felipe Massa

Pastor Maldonado (Glenn Dunbar/LAT Photographic)Pastor Maldonado (Glenn Dunbar/LAT Photographic)
 
A PDVSA, petroleira venezuelana que fornece apoio financeiro à carreira de Pastor Maldonado na F1, está próxima de deixar a Williams, afirma nesta segunda-feira a revista inglesa “Autosport”.

Embora a rescisão ainda não tenha sido concretizada – a PDVSA tem contrato com a Williams até o fim de 2015 –, a situação do piloto em Grove deve ser decidida nos próximos dias. Para o ano que vem, Maldonado já conversa com Lotus, Sauber e Force India e carrega um importante trunfo em mãos: um patrocínio de £ 20 milhões (cerca de R$ 70 mi) por temporada, garantido pela própria petroleira.
A principal meta de Maldonado para o ano que vem é um acordo com a Lotus. A esperança do venezuelano reside na desistência do grupo de investimentos Quantum F1, que promete assumir as finanças do time de Enstone a partir de 2014. Caso o pacto com os árabes se concretize, a Lotus fechará com Nico Hulkenberg, um reforço que já foi pedido pelo diretor Éric Boullier.

E aí resta para Maldonado um acordo com Sauber ou Force India, que esperam somente a rescisão oficial da PDVSA com Grove para aprofundar as negociações com o venezuelano.
Segundo a “Autosport”, a dissolução com a petroleira não vai causar grandes danos financeiros à Williams. As duas partes já chegaram a um pacto para garantir que o time seja compensado pela mudança de planos. Tal faturamento ajudaria a Williams a fechar a contratação de Felipe Massa, cuja assessoria já confirmou ao Tazio as conversas com o time inglês para 2014, na última sexta-feira.
No início deste mês, Maldonado abertamente manifestou sua frustração com a Williams na imprensa. O venezuelano desabafou e afirmou que preferiria ficar em casa no ano que vem do que pilotar um equipamento inferior novamente.
“Estou vivendo um momento ruim, e preciso de alguma motivação para continuar fazendo o meu melhor. Quero mais”, disse o piloto de 28 anos. “Não quero apenas estar na F1, para ser honesto. É melhor ficar em casa, se é para ser assim. Não me importo em ser um piloto, estou aqui para vencer e preciso fazer o quer que for para conseguir isso.”

Participe! Deixe aqui seu comentário. Obrigado! Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br/

Nenhum comentário: