24 de ago. de 2013

F-1:Diretor da Pirelli: "Querer outro fornecedor de pneus agora seria ridículo"

Paul Hembery rebateu com veemência os novos rumores de que a Michelin estaria próxima de um acordo para tentar entrar no lugar da marca italiana em 2014
Mecânico da McLaren faz checagem dos pneus da Pirelli em Spa (AP Photo/Geert Vanden Wijngaert)Mecânico da McLaren faz checagem dos pneus da Pirelli em Spa (AP Photo/Geert Vanden Wijngaert)
 
O diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, rebateu com certa veemência os rumores de que a Michelin estaria entrando com força na disputa para ser a fornecedora única de pneus da F1 em 2014, entrando exatamente no lugar da empresa italiana.

Durante as atividades da categoria neste fim de semana, em Spa-Francorchamps, alguns veículos da imprensa inglesa, como o canal “BBC”, sugeriram que a cúpula da fabricante francesa já teria até agendado uma reunião com o chefão do circo, Bernie Ecclestone, a fim de tratar a respeito de seu possível retorno ao certame no ano que vem.
Até o momento, a Pirelli ainda não sabe se continuará na competição ao término deste ano, quando seu contrato original chega ao fim. Presume-se que, até o momento, a fornecedora tenha conseguido renovar o acordo apenas com o empresário de 82 anos, o que significa que ainda resta selar a extensão com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e também com cada uma das 11 escuderias do grid.

Questionado sobre o assunto na Bélgica, Hembery afirmou que procurar uma outra empresa para prestar esse tipo de serviço, em um momento tão tardio do ano, seria uma atitude “ridícula” por parte dos organizadores do campeonato.
“Isso teria que ser encaminhado ao Conselho [Mundial de Automobilismo da FIA] e acho que a próxima reunião deles deve ocorrer em setembro. Sendo bem honesto, [abrir] concorrência em setembro para começar a testar [os novos compostos] em janeiro seria ridículo. Isso deveria ter sido feito em setembro do ano passado”, declarou.
O diretor não descartou a hipótese de a Michelin estar tentando armar um retorno para a competição, mas pediu que os envolvidos no caso respeitem a posição de sua companhia neste momento. “Você teria que perguntar para a Michelin [se eles querem voltar à F1]. Nós temos contratos em andamento e gostaríamos que as pessoas respeitassem”, enfatizou.
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