Chefe do departamento de motores em Maranello admite ter receio de que os pilotos, para poupar gasolina, andem em baixa velocidade durante 50% das voltas
O diretor do departamento de motores da Ferrari, Luca
Marmorini, se mostrou preocupado com a regra que vai limitar o fluxo de
combustível nos carros em 100 kg a partir do ano que vem.
“A Ferrari sente que isso pode ser um perigo”, declarou. “Gostamos que a F1 considere eficiência, mas nós não queremos que a F1 se torne um esporte onde se ande em velocidade de cruzeiro durante 50% das voltas.”
Segundo a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), cada fabricante terá direito a homologar um desenho de motor entre 2014 e 2020. A entidade esclareceu que mudanças só serão permitidas por motivos “de instalação, confiabilidade e redução de custos”.
“Com uma unidade motriz completamente nova, algum tipo de desenvolvimento tem que ser feito entre o primeiro e o segundo ano”, argumentou o engenheiro.
“A quantidade de modificações que você pode reduzir a cada ano, a partir de uma certa quantidade de modificações no primeiro ano, e então no segundo e no terceiro, as modificações serão reduzidas. Pelo terceiro e quarto ano, vamos chegar a uma situação que é semelhante à atual.”
Marmorini também espera que, com o número permitido de motores por ano caindo de oito para cinco, a F1 vai se tornar um teste de confiabilidade.
“Será difícil disputar a temporada sem problemas, considerando que falamos de 4 a 5 mil km por unidade, o que é quase o dobro da atual configuração”, disse o engenheiro, que apontou o controle térmico como um dos principais fatores para tornar o novo propulsor confiável.
“Na maioria dos casos, as pessoas vão instalar os turbos no setor traseiro central do motor, portanto, próximo à parte eletrônica, onde a temperatura atinge 100º C, o que não vai ser fácil. Controlar a temperatura será uma das principais áreas que teremos de trabalhar.”
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Segundo a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), cada fabricante terá direito a homologar um desenho de motor entre 2014 e 2020. A entidade esclareceu que mudanças só serão permitidas por motivos “de instalação, confiabilidade e redução de custos”.
“Com uma unidade motriz completamente nova, algum tipo de desenvolvimento tem que ser feito entre o primeiro e o segundo ano”, argumentou o engenheiro.
“A quantidade de modificações que você pode reduzir a cada ano, a partir de uma certa quantidade de modificações no primeiro ano, e então no segundo e no terceiro, as modificações serão reduzidas. Pelo terceiro e quarto ano, vamos chegar a uma situação que é semelhante à atual.”
Marmorini também espera que, com o número permitido de motores por ano caindo de oito para cinco, a F1 vai se tornar um teste de confiabilidade.
“Será difícil disputar a temporada sem problemas, considerando que falamos de 4 a 5 mil km por unidade, o que é quase o dobro da atual configuração”, disse o engenheiro, que apontou o controle térmico como um dos principais fatores para tornar o novo propulsor confiável.
“Na maioria dos casos, as pessoas vão instalar os turbos no setor traseiro central do motor, portanto, próximo à parte eletrônica, onde a temperatura atinge 100º C, o que não vai ser fácil. Controlar a temperatura será uma das principais áreas que teremos de trabalhar.”
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