11 de jul. de 2013

F-1:RBR vai mudar procedimento de pitstop após incidente com cinegrafista

A partir do GP da Hungria, no fim do mês, equipe vai depender da confirmação dos mecânicos em vez de sinal eletrônico para liberar carro à pista

Carro de Webber retorna aos boxes em Nurburgring sem a roda traseira direita (Foto: Srdjan Suki/AP/Pool)Carro de Webber retorna aos boxes em Nurburgring sem a roda traseira direita (Foto: Srdjan Suki/AP/Pool)
 
Após o incidente com o cinegrafista Paul Allen no GP da Alemanha, no último domingo, a Red Bull vai introduzir mudanças imediatas no procedimento de pitstop e no desenho da pistola pneumática.

Em Nurburgring, após um erro durante a parada da equipe austríaca, a roda traseira direita do carro de Mark Webber se soltou e acertou Allen, que teve um ombro fraturado, trincou duas costelas e uma concussão com o impacto. O episódio levou a FOM (Formula One Management), detentora dos direitos comerciais da F1, a proibir a presença de equipes de tevê nos boxes a partir do GP da Hungria, no fim deste mês.
Quatro dias depois do incidente, a Red Bull – em investigação ao lado da FIA e de outras equipes – descobriu que o problema ocorreu quando o polegar do mecânico responsável pela fixação da roda acidentalmente pressionou o botão go (“ir”, em português), o que antecipou a liberação do carro.

A sequência de eventos que levou ao erro começou quando a porca da roda traseira direita não foi corretamente fixada. O mecânico, para desfazer a ação e substituir a peça, mudou para o comando undo (“anular”). No entanto, a pressão foi tão forte que a pistola deslizou de suas mãos.
Nesta fração de segundo, um dos polegares escorregou pelo comando go – que serve para indicar que a roda foi fixada – e o carro foi liberado sem o arco traseiro direito.
Para evitar novos erros, a partir do GP da Hungria, o controlador de pit só vai liberar o carro quando a equipe responsável pela colocação dos pneus der um sinal claro de que as rodas foram presas. Além disso, haverá uma reformulação no ajuste da pistola pneumática, de modo que, se o dispositivo gire acidentalmente nas mãos do mecânico, os dedos polegares fiquem afastados do botão go. O time analisa uma forma de garantir que o sinal go não seja ativado enquanto o disparador estiver pressionado ou a pistola estiver no modo undo.
O sistema atual de pitstop na Red Bull vigora há mais de um ano. A equipe ainda prefere utilizar sinais independentes dos mecânicos no serviço ao carro do que atribuir a decisão final ao responsável pelo macaco (controlador de pit).

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