25 de jul. de 2013

F-1:Faltam dois GPs para Vettel vencer em todas as pistas do calendário

Após riscar os GPs do Canadá e Alemanha de sua lista, restam apenas as provas da Hungria e Estados Unidos para vitória


Sebastian Vettel celebra sua primeira vitória no GP da Alemanha (Foto: AP Photo/Michael Probst)Sebastian Vettel celebra sua primeira vitória no GP da Alemanha (Foto: AP Photo/Michael Probst)
Sebastian Vettel pode alcançar uma marca quase nunca antes atingida em toda a história da F1. Caso vença o GP da Hungria, neste final de semana, faltará apenas a prova dos Estados Unidos, que retornou em 2012, para ter triunfado em todas as etapas no atual calendário da F1.

No início da temporada, o piloto precisava cortar quatro circuitos que ainda tinha em falta na sua lista de conquistas. Após nove etapas já disputadas neste ano, ele conseguiu riscar duas de seu caderninho, Canadá e Alemanha. Mas o que essa marca significa para ele?
Ganhar em todas as pistas de um campeonato mostra como o conjunto Red Bull e Sebastian Vettel são completos. Com ao menos um triunfo em cada pista, essa combinação prova que não existe traçado ou clima que possa interferir no resultado final.

Agora, se comparado com seu principal adversário atualmente, Fernando Alonso, é possível ver a superioridade do alemão. Para o espanhol da Ferrari, ainda restam cinco etapas para vencer em todos os GPs da atual programação. Porém, é preciso ressaltar que o bicampeão também pode chegar lá ainda neste ano.
Faltando dez corridas para o fim da temporada, todas as provas que o bicampeão ainda não venceu estão mais para o final do calendário. Bélgica, Índia, Abu Dhabi, Estados Unidos e Brasil têm um espaço vazio em seu rol de vitórias. Isso pode significar, então, que o espanhol terá ainda mais motivação para dar trabalho mais para frente.
Se olharmos para o passado, muitos competidores até chegaram perto do feito, mas nunca de fato abocanharam todos os triunfos do calendário. Como um exemplo temos Juan Manuel Fangio. Ok, em seus anos de F1, as 500 Milhas de Indianápolis até estavam na temporada, mas era um evento independente, realizado lá nos Estados Unidos e com participação sempre mínima, senão nula, dos competidores que efetivamente disputavam o Mundial de F1. De qualquer maneira, faltou ao argentino vencer em Pescara.
Vettel recebe banho de champanhe de Alonso por sua vitória no Canadá (Foto: AP Photo/Luca Bruno)
Vettel recebe banho de champanhe de Alonso por sua vitória no Canadá (Foto: AP Photo/Luca Bruno)
Outro que passou muito perto foi Jim Clark. O piloto corria na época em que a temporada tinha média de apenas dez etapas e, em 1963, chegou a subir sete vezes ao primeiro lugar do pódio. Porém, o inglês sempre ficou devendo Mosport Park para seus fãs. Já os circuitos brasileiro de Interlagos e sueco de Anderstorp nunca receberam uma vitória de Jackie Stewart, deixando-o por duas vitórias.
Para Niki Lauda, o número cresce, faltando cinco para fechar (Portugal, San Marino, Detroit, Europa e Austrália). Já Alain Prost pode ter mais orgulho de seus números, se comparado aos demais pilotos: das corridas em que participou numa temporada, o francês tetracampeão não recebeu a bandeira quadriculada em primeiro apenas no circuito de Hungaroring.
Entre os brasileiros, Ayrton Senna foi quem mais se aproximou da conquista. Com 16 corridas por ano, restou apenas o troféu do GP da França para o tricampeão riscar todas as provas de sua conta. Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet ficaram devendo, cada um, oito circuitos. O primeiro não venceu na África do Sul, Mônaco, Suécia, França, Holanda, Long Beach e Japão. O segundo nunca triunfou Nos Estados Unidos, Mônaco, México, Inglaterra, Bélgica, Portugal, Espanha e África do Sul.
Em toda a história, somente um piloto alcançou tal feito. Seu nome? Michael Schumacher. Em um intervalo de nove anos, entre 1993 e 2002, correndo por duas diferentes equipes, Benetton e Ferrari, o heptacampeão conseguiu triunfar em todos os GPs de um mesmo calendário.
Portanto, a marca de vencer 19 GPs diferentes de um calendário pode ser considerada um grande feito, ainda mais quando se tem 26 anos. Claro, não se pode esquecer que novas etapas entrarão na próxima temporada, como as da Rússia e Áustria, já confirmadas. Mas a pouca idade de Vettel ainda pode lhe reservar novos triunfos em diferentes locais no futuro de sua carreira.

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