Preocupadas com segurança dos pilotos após sequência de dechapamentos na Inglaterra, escuderias podem se recusar a alinhar no grid em Nurburgring, neste fim de semana
Sam Michael e Martin Whitmarsh no pitwall da McLaren em Silverstone (Foto: McLaren/Divulgação)
Após a sequência de incidentes com os pneus Pirelli em
Silverstone, no último domingo, equipes e pilotos já admitem, caso a FIA
(Federação Internacional de Automobilismo) não proponha nenhuma
evolução no debate sobre a mudança nos compostos, a possibilidade de
boicotar o GP da Alemanha, neste fim de semana.
Durante o percurso na Inglaterra, quatro pilotos – Jean-Éric Vergne, Lewis Hamilton, Sergio Pérez e Felipe Massa – sofreram cortes dramáticos nos pneus traseiros esquerdos. Hamilton, um dos mais prejudicados, descreveu a situação como “inaceitável” após ser surpreendido por um rebento na borracha no meio da reta Wellington, enquanto liderava o páreo britânico.
Nos bastidores, também já se teme uma repetição do episódio ocorrido em junho de 2005, quando todos os pilotos a bordo de carros com pneus Michelin desistiram de largar no GP dos Estados Unidos por uma sequência de incidentes com os compostos franceses na seção oval de Indianápolis.
“Há esse perigo [de boicote], e com razão, se times e pilotos não estão convencidos de que podem correr com segurança”, declarou Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, à emissora britânica “Sky Sports”.
“Mas não é isso que queremos para a F1. Enfrentamos alguns destes problemas antes de Indianápolis e foi terrível para o esporte, então temos que começar a trabalhar juntos. Esse não é o momento de apontar dedos; é hora de trabalhar em conjunto, encontrar uma solução e avançar.”
Diante dos acontecimentos em Silverstone, o presidente da FIA, Jean Todt, convocou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a Pirelli e o diretor de provas Charlie Whiting.
Durante o percurso na Inglaterra, quatro pilotos – Jean-Éric Vergne, Lewis Hamilton, Sergio Pérez e Felipe Massa – sofreram cortes dramáticos nos pneus traseiros esquerdos. Hamilton, um dos mais prejudicados, descreveu a situação como “inaceitável” após ser surpreendido por um rebento na borracha no meio da reta Wellington, enquanto liderava o páreo britânico.
Nos bastidores, também já se teme uma repetição do episódio ocorrido em junho de 2005, quando todos os pilotos a bordo de carros com pneus Michelin desistiram de largar no GP dos Estados Unidos por uma sequência de incidentes com os compostos franceses na seção oval de Indianápolis.
“Há esse perigo [de boicote], e com razão, se times e pilotos não estão convencidos de que podem correr com segurança”, declarou Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, à emissora britânica “Sky Sports”.
“Mas não é isso que queremos para a F1. Enfrentamos alguns destes problemas antes de Indianápolis e foi terrível para o esporte, então temos que começar a trabalhar juntos. Esse não é o momento de apontar dedos; é hora de trabalhar em conjunto, encontrar uma solução e avançar.”
Diante dos acontecimentos em Silverstone, o presidente da FIA, Jean Todt, convocou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a Pirelli e o diretor de provas Charlie Whiting.
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