Muitas ideias estão carregadas de boas intenções quando são compartilhadas, mas com o tempo se mostram ridículas. Mas às vezes estas ideias ruins acabam indo parar nos carros. Mesmo que parecessem boas no começo, às vezes elas resultam em consequências desastrosas.
A lista de hoje traz dez ideias automotivas que mostram que boas intenções nem sempre são o suficiente.
Faróis automáticos
Se outra pessoa viesse na direção oposta, a ideia era que estes faróis diminuíssem a intensidade da luz automaticamente para que você não a cegasse. Uma ótima ideia, e bem bolada — na teoria. Claro, eles até ficavam menos brilhantes — depois que o motorista do outro carro já estivesse totalmente ofuscado. E, às vezes, alternavam entre luz alta e luz baixa em ruas muito iluminadas. Uma beleza.
Três rodas — uma na frente e duas atrás
Claro, eles economizavam combustível. Mas o Top Gear já mostrou o lado ruim de ter só uma roda lá na frente.
O Volante Mortal
Oferecido como opcional de fábrica no Cadillac Eldorado 1954, o “volante projétil” (ou “Volante Mortal” é um bom jeito de ser empalado no próximo esbarrão que você der no trânsito. Foi graças a um destes que o ator Sammy Davis Jr. perdeu seu olho esquerdo.
Vaso de flores no New Beetle
Não há nada de errado em alegrar um pouco o lado de dentro do seu carro, não é? Bem, a não ser que o enfeite seja uma bela obstrução visual. E é claro que flores precisam de água, mas você vai fazer isso no seu carro? Talvez a única serventia real para o item fosse um bom porta-copos depois que você cansava das flores.
Painel digital
É o símbolo do estilo dos anos 80, mas isto não significa que funcionasse. Quando funcionava, o visual era bacana, mas sempre acabava queimando e o velocímetro não era nada preciso. E era chato tentar descobrir quantas “barras” de combustível você tinha.
Faróis escamoteáveis
Ok, este item pode ter valor sentimental para muitos leitores, então talvez a gente devesse ficar quieto. Faróis escamoteáveis são fodásticos — mesmo que na metade do tempo eles não funcionassem direito.
Highway Hi-Fi
CD -players, toca-fitas e até “eight-tracks” foram ótimos nos carros. Então por que não toca-discos?
Não vamos esquecer do Highway Hi-Fi, que foi oferecido nos Chrysler de 1956 a 1959. Claro, tocar a música que você quiser no seu carro e não depender só das estações de rádio era uma vontade bem compreensível naquela época e, com o tamanho dos toca-fitas da época, eles não tinham muitas opções. Mas não deu muito certo.
Os discos tinham uma vida útil bem curta, pois a agulha era projetada para pressioná-los com força para evitar que a música pulasse, o que acabava gastando o vinil muito mais rápido. E mesmo assim um bom buraco acabava fazendo o disco pular. E o design dos discos era proprietário, o que tornava a oferta de títulos bem limitada.
Cintos de segurança automáticos
Fazer todo mundo usar cintos de segurança é um objetivo nobre, e deve ser incentivado. Fazê-lo usando eletrônica do fim dos anos 70… bem, nem tanto. Os cintos automáticos ofereciam menos proteção, havia uma grande possibilidade de que falhassem em uma colisão que abrisse a porta, jogando os ocupantes para fora do veículo, e no geral não eram tão bons quanto os de três pontos em muitos aspectos.
Saco para cachorros
Cachorros adoram colocar a cabeça para fora da janela, não é? Então por que não colocar o corpo todo deles para fora do carro usando um saco para cachorros? GENIAL, NÃO É MESMO?
Made in Brazil: as portas do Uirapuru
Dizem que o Uirapuru foi um dos carros mais bonitos já desenhados no Brasil. Não discordamos, mas as portas eram um caso à parte. Eram legais e abriam como uma mini versão do Ford GT40, avançando pelo teto — mas não para cima, claro. Dizem que era para tornar a entrada no carro mais confortável, mas a verdade é que o desconforto causado por elas era muito maior: quando chovia, a água empoçada na porta caía no colo do motorista, e continuava entrando pelas calhas depois que as portas eram fechadas. Não devia ser muito legal.
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