Correndo risco de virar réu em caso de propina, chefão da F1 também admitiu sua obsessão pelo trabalho e revelou: "Não tenho certeza sobre o que é a felicidade"
Correndo o risco de ser julgado pelo escândalo de propina
envolvendo a venda dos direitos comerciais da F1, entre 2005 e 2006,
Bernie Ecclestone afirmou que não teme ser condenado pela justiça alemã.
O empresário de 82 anos é acusado de ter pago 44 milhões de euros ao
diretor de riscos do banco BayernLB, Gerhard Gribkowsky, para facilitar a
venda das ações ao grupo de investimentos CVC por um preço abaixo do
mercado.
Enquanto Gribkowsky, que foi condenado a oito anos e meio de prisão, afirmou ter sido subornado por Ecclestone, o magnata respondeu que foi extorquido pelo diretor, com ameaças de ter dados fiscais seus revelados à Receita Federal Britânica. Mesmo assim, a corte de Munique estuda julgar o inglês como réu no processo.
Em entrevista ao jornal “The Times”, Bernie voltou a alegar inocência, mas ponderou que, se tiver de ser preso por conta do imbróglio, vai encarar a sentença com naturalidade. “[Se eu tiver que ser mandado para a prisão, vou ter que lidar com isso. Acho que não vou gostar muito, mas é preciso encarar as coisas", disse o octogenário.
Durante sua conversa com o jornalista Matthew Syed, Ecclestone também falou sobre temas pessoais, como a conhecida obsessão pelo trabalho. Segundo o magnata de 82 anos, foi essa postura que levou ao final o relacionamento com a modelo Slavica Radic, com quem foi casado por 23 anos.
"Eu não tenho certeza sobre o que é a felicidade. O que significam esses sentimentos? Eu já experimentei a satisfação, quando planejei algo e deu tudo certo. Mas felicidade? Não tenho certeza [se já senti]. Foi por isso que minha ex me deixou. Ela não era feliz, porque eu não tirava um tempo de folga”, admitiu.
Enquanto Gribkowsky, que foi condenado a oito anos e meio de prisão, afirmou ter sido subornado por Ecclestone, o magnata respondeu que foi extorquido pelo diretor, com ameaças de ter dados fiscais seus revelados à Receita Federal Britânica. Mesmo assim, a corte de Munique estuda julgar o inglês como réu no processo.
Em entrevista ao jornal “The Times”, Bernie voltou a alegar inocência, mas ponderou que, se tiver de ser preso por conta do imbróglio, vai encarar a sentença com naturalidade. “[Se eu tiver que ser mandado para a prisão, vou ter que lidar com isso. Acho que não vou gostar muito, mas é preciso encarar as coisas", disse o octogenário.
Durante sua conversa com o jornalista Matthew Syed, Ecclestone também falou sobre temas pessoais, como a conhecida obsessão pelo trabalho. Segundo o magnata de 82 anos, foi essa postura que levou ao final o relacionamento com a modelo Slavica Radic, com quem foi casado por 23 anos.
"Eu não tenho certeza sobre o que é a felicidade. O que significam esses sentimentos? Eu já experimentei a satisfação, quando planejei algo e deu tudo certo. Mas felicidade? Não tenho certeza [se já senti]. Foi por isso que minha ex me deixou. Ela não era feliz, porque eu não tirava um tempo de folga”, admitiu.
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