Em entrevista exclusiva ao Tazio, piloto da Foyt afirmou que vitória em Long Beach veio de forma "natural" e gerou grande repercussão no Japão
Takuma Sato chega à etapa de São Paulo como o piloto do momento
na Indy. A histórica vitória de duas semanas em Long Beach, a primeira
de um japonês na categoria, tirou o estigma de um competidor apenas
rápido, porém trapalhão, e pode ter servido como divisor de águas para o
surgimento de um novo competidor, tão consistente quanto veloz.
Foi justamente a solidez de Sato nas ruas da Califórnia o que mais surpreendeu em seu triunfo, especialmente depois do acidente que o impediu de ficar com o primeiro lugar das 500 Milhas de Indianápolis do ano passado na última volta, após épico duelo contra Dario Franchitti.
Em entrevista exclusiva ao Tazio, o ex-F1 afirmou que tem capacidade de usar as duas armas (agressividade e solidez) quando preciso. “Eu posso pilotar de forma agressiva, se necessário, mas acho que, se a situação me permitir ser consistente, é fácil adaptar esse cenário à minha pilotagem”, avaliou.
O piloto da Foyt também frisou que, mesmo com um jejum de mais de 11 anos e meio sem uma vitória (a última antes de Long Beach havia sido no GP de Macau de 2001, ainda na época de F3), o triunfo de 13 dias atrás ocorreu de forma “natural”.
“O carro estava bom e divertido de pilotar, portanto eu consegui forçar quando precisei e conservar todos os jogos de pneus. Foi ótimo, porque vencer uma corrida é muito difícil, claro, e foi por isso que eu demorei três anos e meio [na Indy] para fazer isso”, explicou.
“Mas quando ela vem, vem naturalmente. Eu curti bastante a corrida em Long Beach, e não houve nada para se preocupar, nem coisas pequenas. Tudo estava realmente sob controle. Eu estava curtindo o momento, mantendo a distância sobre os caras atrás e, se alguém ameaçasse alguma coisa, eu conseguia forçar”, seguiu.
Recepção no Japão e contato com AJ Foyt
Após a conquista em Long Beach, Sato afirmou ter tido uma recepção “maluca” em seu país natal, com repercussão não somente nos meios especializados em automobilismo.
“Foi muito louco, no bom sentido. Depois de Long Beach, eu voltei ao Japão para fazer uma entrevista coletiva da vitória, encontro com fã-clubes e atividades de mídia. Durante alguns dias, vivi um momento maluco no Japão. Todos os veículos, não só os de automobilismo, como também veículos gerais, deram muita exposição para nós”, contou.
Por fim, o nipônico lembrou do contato telefônico com o chefe AJ Foyt após a corrida, já que o dirigente não pôde acompanhar ao vivo seu desempenho. O tetracampeão das 500 Milhas estava em casa no dia, em repouso, preperando-se para uma cirurgia que foi realizada pouco depois e visava a aliviar suas dores no nervo ciático.
“Ele está obviamente animado, muito feliz. Eu conversei um pouco com ele por telefone depois da corrida. Ele disse que ele estava orgulhoso de mim e eu respondi agradecendo pelo apoio dele e da equipe”, relatou.
“Eu queira que ele estivesse lá, mas, independente disso, ele está muito feliz. Eu sei que a operação foi um sucesso, ele já está em processo de recuperação e não pôde vir até aqui, mas eu vou me encontrar com ele novamente nas 500 Milhas”, encerrou.
Foi justamente a solidez de Sato nas ruas da Califórnia o que mais surpreendeu em seu triunfo, especialmente depois do acidente que o impediu de ficar com o primeiro lugar das 500 Milhas de Indianápolis do ano passado na última volta, após épico duelo contra Dario Franchitti.
Em entrevista exclusiva ao Tazio, o ex-F1 afirmou que tem capacidade de usar as duas armas (agressividade e solidez) quando preciso. “Eu posso pilotar de forma agressiva, se necessário, mas acho que, se a situação me permitir ser consistente, é fácil adaptar esse cenário à minha pilotagem”, avaliou.
O piloto da Foyt também frisou que, mesmo com um jejum de mais de 11 anos e meio sem uma vitória (a última antes de Long Beach havia sido no GP de Macau de 2001, ainda na época de F3), o triunfo de 13 dias atrás ocorreu de forma “natural”.
“O carro estava bom e divertido de pilotar, portanto eu consegui forçar quando precisei e conservar todos os jogos de pneus. Foi ótimo, porque vencer uma corrida é muito difícil, claro, e foi por isso que eu demorei três anos e meio [na Indy] para fazer isso”, explicou.
“Mas quando ela vem, vem naturalmente. Eu curti bastante a corrida em Long Beach, e não houve nada para se preocupar, nem coisas pequenas. Tudo estava realmente sob controle. Eu estava curtindo o momento, mantendo a distância sobre os caras atrás e, se alguém ameaçasse alguma coisa, eu conseguia forçar”, seguiu.
Recepção no Japão e contato com AJ Foyt
Após a conquista em Long Beach, Sato afirmou ter tido uma recepção “maluca” em seu país natal, com repercussão não somente nos meios especializados em automobilismo.
“Foi muito louco, no bom sentido. Depois de Long Beach, eu voltei ao Japão para fazer uma entrevista coletiva da vitória, encontro com fã-clubes e atividades de mídia. Durante alguns dias, vivi um momento maluco no Japão. Todos os veículos, não só os de automobilismo, como também veículos gerais, deram muita exposição para nós”, contou.
Por fim, o nipônico lembrou do contato telefônico com o chefe AJ Foyt após a corrida, já que o dirigente não pôde acompanhar ao vivo seu desempenho. O tetracampeão das 500 Milhas estava em casa no dia, em repouso, preperando-se para uma cirurgia que foi realizada pouco depois e visava a aliviar suas dores no nervo ciático.
“Ele está obviamente animado, muito feliz. Eu conversei um pouco com ele por telefone depois da corrida. Ele disse que ele estava orgulhoso de mim e eu respondi agradecendo pelo apoio dele e da equipe”, relatou.
“Eu queira que ele estivesse lá, mas, independente disso, ele está muito feliz. Eu sei que a operação foi um sucesso, ele já está em processo de recuperação e não pôde vir até aqui, mas eu vou me encontrar com ele novamente nas 500 Milhas”, encerrou.
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