11 de abr. de 2013

F-1:Red Bull corre para estancar crise na China


Mark Webber à frente do companheiro de Red Bull, Sebastian Vettel, no GP da Malásia (Andy Wong/AP Photo)Mark Webber à frente do companheiro de Red Bull, Sebastian Vettel, no GP da Malásia (Andy Wong/AP Photo)
 
O GP da Malásia, disputado há duas semanas e meia, marcou a quebra de dois paradigmas que vinham sendo edificados nos últimos anos na F1. Primeiro, desconstruiu a imagem de que a Red Bull é uma equipe que não interfere na briga de seus pilotos quando ambos ainda estão na disputa pelo campeonato.
Depois, mostrou como Sebastian Vettel é um competidor tão “egoísta” na pista quanto seu arquirrival Fernando Alonso – e como eram outros grandes campeões, como Michael Schumacher, Ayrton Senna, Alain Prost, Nelson Piquet e etc.
Até aí, nada fora dos padrões que estamos acostumados a ver em todas as escuderias (inclua nessa lista a McLaren, para não cair no falso mito de que o time inglês está imune a essa fraqueza) e competidores de ponta da categoria. O problema é a forma como a situação se desenhou em Sepang: ao contrário de outros casos, em que os interesses da equipe iam de encontro ao de seus principais pilotos, dessa vez a vontade de Vettel entrou em conflito direto com a de sua esquadra, que queria manter Mark Webber na ponta da prova. Ou seja: além de tudo o que já foi citado anteriormente, ficou no ar a sensação de que a cúpula do time não consegue segurar o ímpeto de seus representantes.
Da insubordinação do tricampeão mundial foi gerada uma enorme crise interna, que começou com a mensagem “não seja tolo” para Vettel via rádio, passou pelas caras de bunda durante a cerimônia de pódio e parece não ter fim. Webber já admitiu que está repensando seu futuro na casa após ser a maior vítima de todo este enredo, ao passo que o tricampeão adotou de vez o discurso do “tudo bem, eu fiz caca, mas não vou ficar pedindo desculpas por vencer corridas”. E enquanto o chefe Christian Horner tenta colocar panos quentes na história, afirmando que tudo está resolvido (claro, todos acreditamos), o consultor Helmut Marko veio a público dizer que as ordens de equipe serão abolidas de vez em Milton Keynes.

Diante de tanta polêmica, como devolver a paz à equipe? A resposta parece muito simples: vencendo. Só uma sequência de resultados positivos, seja com Vettel ou Webber, pode devolver a tranquilidade que a Red Bull precisa para defender seus atuais três títulos de pilotos e construtores. E é exatamente com esse pensamento que a esquadra desembarca na China, para disputar a terceira etapa da temporada neste fim de semana.
Curiosamente, a vida dos anglo-austríacos nunca foi muito fácil em Xangai, nem mesmo nessas três últimas temporadas, recheadas de bonanças. A única vitória ocorreu exatamente antes disso, em 2009, sob forte chuva, em dobradinha com Vettel à frente de Webber. Foi o primero dos 26 triunfos do jovem alemão defendendo a esquadra. Carro para repetir o feito o time já mostrou que tem. Só que, mais uma vez, o comportamento dos pneus será fator determinante para o sucesso ou o fracasso da marca de bebidas energéticas em solo chinês. Traduzindo, será o fator que definirá se a crise será estancada de vez ou prolongada por mais uma semana.

PONTOS CRÍTICOS

Xangai 2013 mapa
Curvas 1, 2, 3 e 4: apelidado de “Caracol”, o trecho não é só o mais difícil do traçado de 5.451 metros, como também um dos mais desafiadores de todo o calendário. Ele é iniciado com uma longa e veloz puxada para a direita, em subida, que vai se fechando até virar uma sequência de dois cotovelos bem lentos. Devido a essa complexa configuração, é comum acompanhar vários tipos de erros, desde rodadas por traseira solta até escapadas por erro nas freadas.
Curvas 7 e 8: “ésse” longo e de altíssima velocidade, que demanda muita precisão. Por isso, especialmente na chuva, é corriqueiro ver alguém sair da pista por aquelas bandas.
Curvas 14 e 16: o trecho em questão é o último da pista, começando com um fechadíssimo cotovelo que põe fim à longa reta de 1,2 quilômetro, ponto onde é comum ver ultrapassagens, fritadas de pneus e pilotos perdendo o ponto de freada. Já a 16ª perna é uma puxada seca para a esquerda, onde vários competidores extrapolam os limites da zebra externa na parte da saída.

PNEUS

Assim como aconteceu na Malásia, a Pirelli optou por levar à China os mesmos tipos de pneus usados no passado, em relação à escala de dureza. Com isso, serão oferecidos às equipes os compostos macios e médios. A escolha se deve ao fato de que o circuito de Xangai proporciona um desgaste dentro da média da temporada, já que as temperaturas sejam bem mais amenas que aquelas registradas em Kuala Lumpur.
De qualquer forma, como a fornecedora produziu borrachas mais moles que as de 2012, a expectativa é de que os competidores adotem a estratégia padrão de três pitstops, com a possibilidade de uma parada a menos para quem for mais gentil com os compostos (caso da Lotus).

PREVISÃO DO TEMPO

Sexta-feira: tempo ensolarado, sem possibilidades de chuva (min. 11º C; máx. 19º C)
Sábado:
céu parcialmente nublado, porém com 0% de chances de chuva (min. 14º C; máx. 23º C)
Domingo:
céu parcialmente nublado, porém com 0% de chances de chuva (min. 11º C; máx. 22º C)

FIQUE DE OLHO

Na Mercedes. Desde que regressou à F1, em 2010, a montadora tedesca tem exibido, ano após ano, sempre o melhor de sua forma nos GPs da China. Na campanha de retorno, Nico Rosberg alcançou o primeiro pódio da equipe na fase contemporânea, ao terminar em terceiro. Já na edição seguinte, o alemãozinho foi o quinto na corrida, sua melhor colocação em todo o campeonato.
Isso sem deixar de mencionar, obviamente, a surpreendente vitória de 2012, quebrando um hiato de quase 57 anos da marca da estrela de três pontas. Nesse ínterim, Michael Schumacher não teve a mesma fortuna, abandonando duas vezes por causa de uma porca de roda solta (2010 e 2012) e terminando em oitavo na edição intermediária a essas duas.
Já Lewis Hamilton, nova estrela da casa, alterna grandes e patéticos momentos: foi lá que o britânico obteve duas de suas vitórias mais contundentes na carreira, em 2008 e 2011, mas também protagonizou o vexatório abandono na edição de 2007, quando era favorito disparado ao título e ficou preso na caixa de brita da entrada dos boxes, abandonando a prova. Também foi lá que ele fez uma errática atuação em 2009, debaixo de chuva, regada a rodadas e saídas de pista.
Nico Rosberg celebra vitória no GP da China de 2012, junto com o agora ex-diretor esportivo da Mercedes, Norbert Haug
Nico Rosberg celebra vitória no GP da China de 2012, junto com o agora ex-diretor esportivo da Mercedes, Norbert Haug

HISTÓRICO DO GRID

O Circuito Internacional de Xangai é um palco bastante democrático quando se fala em retrospecto. É difícil, para não escrever impossível, apontar qualquer piloto como “rei” em uma pista que, em nove participações no calendário da F1, fez oito vencedores diferentes.
Assim como Hamilton, citado há pouco e o único a ter conquistado mais de um triunfo no local, vários outros competidores de ponta do grid já viveram momentos de glória e frustração no país mais populoso do mundo. O tricampeão Sebastian Vettel é um exemplo claro disso, contrastando o belo triunfo de 2009 (seu primeiro pela Red Bull) e um brilhante quarto lugar com a Toro Rosso, em 2007, com atuações medianas nas três últimas campanhas.
Lewis Hamilton disputa posição com Sebastian Vettel no GP da China de 2011
Lewis Hamilton disputa posição com Sebastian Vettel no GP da China de 2011
Fernando Alonso faturou a rodada de 2005, dando o título de construtores daquele ano à Renault, mas fez uma corrida terrível no ano seguinte, tomando um baile de Michael Schumacher, o vencedor. Kimi Raikkonen é outro a ter alternado um histórico primeiro lugar na edição de 2007 com um ruim 14º lugar no ano passado, naquele que seria seu único resultado fora da zona de pontuação em todas as 20 etapas.
Os dois que parecem mais consistente desse grupo são, estranhamente, Jenson Button e o próprio Nico Rosberg. O primeiro registrou uma vitória (2010) e um ótimo segundo lugar na edição inaugural, em 2004, além de um combativo quarto dois anos mais tarde e um notável quinto com a carroça ecológica de 2007 da Honda. Já o segundo fez três boas corridas de forma consecutiva nos últimos anos, pegando como base, é claro, o nível de competitividade dos carros da Mercedes.
Retrospecto dos pilotos em Sepang (desde 2004):



RETROSPECTO BRASILEIRO

Alguns pilotos brasileiros já viveram bons momentos no GP da China, é verdade, mas nada que nos abone a afirmar que este é um evento de vastas e gloriosas lembranças para o automobilismo tupiniquim.
Rubens Barrichello foi o responsável por vencer a primeira edição da prova, em 2004, naquela que seria sua última presença no degrau mais alto do pódio como piloto da Ferrari. Na ocasião, o atual competidor da Stock Car se aproveitou dos erros e azares do companheiro Michael Schumacher, já coroado heptacampeão, para dominar a corrida desde a pole position a bordo da F2004, segurando o ímpeto de Kimi Raikkonen e Jenson Button durante as 56 voltas.
Depois disso, entretanto, o recordista em número de participações na F1 só pontuaria mais duas vezes em Xangai, nenhuma delas de forma notória. Em 2006, o paulista brigava pela quarta posição até a última volta, mas tomou uma antológica ultrapassagem do colega de Honda, Button, e ainda bateu com a BMW Sauber de Nick Heidfeld a três curvas da linha de chegada, arrastando-se com o bico quebrado pelos metros finais até cruzar em sexto. Três temporadas mais tarde, foi o quarto colocado com a Brawn GP, resultado longe de memorável para a qualidade do modelo BGP 001 naquele início de ano.
Rubens Barrichello comemora vitória no GP da China de 2004 com o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo
Rubens Barrichello comemora vitória no GP da China de 2004 com o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo
Felipe Massa foi outro que respirou bons ares em sua primeira excursão por terras chinesas, marcando uma ótima quarta colocação no grid de largada para o GP de 2004. Na corrida, o brasileiro chegaria em oitavo e marcaria um pontinho para a Sauber. Seu resultado foi ainda mais positivo e melhorou em duas posições no ano sequente, em que ele continuava como representante da esquadra suíça.
Porém, a vida do vice-campeão de 2008 passou a ficar bem mais difícil desde que ele ingressou na Ferrari. Um abandono por acidente em 2006 foi acompanhado por um mediano terceiro e um “arranjado” segundo lugar (ele ultrapassou Kimi Raikkonen com ordens de equipe no fim da etapa, para se manter vivo na luta pelo título contra Lewis Hamilton) nas duas campanhas posteriores.
Em 2009, Felipe protagonizava uma das melhores corridas da sua vida, pois, na chuva, havia pulado de 13º no grid para terceiro em 20 voltas, mesmo com um carro mais pesado que o da maioria dos concorrentes. Contudo, uma pane elétrica tirou as chances de o também paulista conquistar seu segundo pódio em Xangai. Depois disso, Massa cruzou a linha de chegada, respectivamente, em nono (com direito a ser ultrapassado por Fernando Alonso na entrada dos pits), sexto e 13º.
Felipe Massa fez uma grande apresentação no chuvoso GP da China de 2009, mas não chegou ao fim da prova
Felipe Massa fez uma grande apresentação no chuvoso GP da China de 2009, mas não chegou ao fim da prova
Outros brasileiros a terem corrido em Xangai foram Ricardo Zonta (13º em 2004), Antônio Pizzonia (abandonou a edição de 2005), Nelsinho Piquet (oitavo em 2008 e 16º em 2009), Bruno Senna (19º em 2010 e sétimo em 2012) e Lucas di Grassi (18º em 2010).

FICOU PARA A HISTÓRIA

Um dos momentos mais épicos do GP da China, junto com a 91ª e última vitória de Michael Schumacher, em 2006, foi a conturbada edição de 2007, que ficou marcada pela incrível atuação de Kimi Raikkonen e também por uma colossal barbeiragem de Lewis Hamilton, que acabou por se tornar símbolo da histórica virada que o calouro tomou do gelado finlandês no final daquele certame.
O fim de semana em Xangai começara bastante agitado, muito por conta da sensacional campanha que o jovem inglês de 22 anos vinha praticando até então. Nas 15 primeiras etapas, Hamilton havia alcançado 12 pódios, quatro vitórias e cinco pole positions, demonstrando uma consistência e maturidade nunca vistas antes em um novato da categoria.
Por tudo isso, o piloto da McLaren carregava 12 pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, Fernando Alonso, e 17 em relação a Raikkonen para a etapa chinesa, a penúltima do calendário. E com o bônus de ter vencido de forma categórica o GP do Japão, uma semana antes, sob uma chuva torrencial no autódromo de Fuji. O estreante estava com moral elevadíssima e tinha grandes chances de ser coroado campeão já naquela corrida. Para isso, bastava completar em segundo, desde que Alonso não vencesse. Imagine o leitor o tamanho do feito: numa cajadada só, Lewis se tornaria o primeiro novato e o primeiro negro a conquistar um título da F1. Era algo realmente grandioso.
Hamilton lidera pelotão com Raikkonen, Massa e Alonso no GP da China de 2007
Hamilton lidera pelotão com Raikkonen, Massa e Alonso no GP da China de 2007
No treino classificatório, Hamilton deu mais uma demonstração de que poderia se tornar uma máquina quase infalível de pilotar, contrariando o favoritismo da Ferrari (mais rápida nos treinos livres) e conquistando sua sexta pole na carreira. Kimi alinhou num sólido segundo lugar, enquanto Alonso foi apenas o quarto, a seis décimos do companheiro.
Àquela altura, a relação do espanhol com a McLaren estava totalmente desgastada, ao ponto de o chefe Ron Dennis ignorar a presença de Raikkonen na disputa e falar que o principal adversário da equipe na corrida seria o próprio piloto espanhol. Do outro lado, o bicampeão hispânico acusava a equipe de ter “sabotado” seu carro no treino, alterando a pressão dos pneus para que ele não tivesse o mesmo rendimento de seu colega.
Foi com esse clima de tensão que a largada para a prova de domingo foi dada, com o agravante de que a pista estava molhada, graças à fraca chuva que caía sobre a megalópole naquela tarde. Após uma arrancada segura, Hamilton abriu nove segundos sobre Raikkonen nas primeiras 15 voltas, ao passo que Alonso encarava um forte duelo contra Massa pelo terceiro lugar.
Após a primeira rodada de pitstops, em que os quatro mantiveram o mesmo jogo de pneus intermediários, já que a pista ainda estava úmida, o inglês continuou com diferença confortável em relação a Kimi na ponta. Mas a chuva parou, o traçado secou rapidamente e a grande questão para os competidores passou a ser: ou trocar para compostos de pista seca, ou tentar conservar ao máximo os intermediários usados, aguardando um possível retorno da precipitação.
Desolado, Hamilton deixa o carro preso na brita durante o GP da China de 2007
Desolado, Hamilton deixa o carro preso na brita durante o GP da China de 2007
Os líderes optaram pela segunda tática, mas Hamilton foi quem menos soube lidar com a situação, desgastando seus compostos e perdendo rendimento de forma drástica. Raikkonen colou nele em poucas voltas e, na 29ª passagem, realizou a manobra para assumir a dianteira. Àquela altura, a borracha de Lewis estava em frangalhos, e o britânico não teve escolha que não fosse procurar os pits para calçar pneus de pista seca, dois giros mais tarde.
Foi quando veio o desastre. Sem nenhuma aderência no carro e azafamado pela possibilidade iminente de ver seu esforço na corrida ir por água abaixo, Hamilton entrou rápido demais na estreita curva que leva aos boxes. O MP4-22 ficou preso à pequena caixa de brita e Lewis deu adeus à prova, para desespero de Ron Dennis no pitwall. Devido à guerra declarada por Alonso, tudo o que o dirigente menos queria era ver o espanhol ficar mais perto do título.
Mas a vez era do azarão Raikkonen. Com um desempenho impecável, o nórdico atingiu sua quinta vitória no campeonato e diminuiu para sete pontos a desvantagem em relação a Hamilton, mantendo-se vivo na disputa. Alonso superou Massa e foi o segundo, diminuindo para quatro tentos o seu déficit. A definição ficaria, pois, para o GP do Brasil, uma prova que traria mais contornos dramáticos e consumaria uma das reviravoltas mais impressionantes da história do automobilismo.
Kimi Raikkonen comemora vitória no GP da China de 2007
Kimi Raikkonen comemora vitória no GP da China de 2007

COMISSÁRIO CONVIDADO

Mark Blundell (ING)
Data de nascimento:
8 de abril de 1966 (47 anos)
GPs na F1:
61
Equipes:
Brabham (1991); Ligier (1993); Tyrrell (1994); McLaren (1995)
Títulos no automobilismo:
campeão da F-Ford 1600 Inglesa (1984), da F-Ford 2000 Inglesa (1985) e da F-Ford 2000 Europeia (1986); vencedor das 24 Horas de Le Mans (classe C1, 1992)

ASA MÓVEL

Assim como foi feito em Sepang, a FIA mais uma vez expandiu para dois o número de zonas de asa móvel que poderão ser usufruídas pelos pilotos ao longo do GP da China. Também conforme aconteceu há duas semanas e meia, os trechos conterão pontos distintos de detecção, o que indica que, se um piloto tomar uma ultrapassagem numa das áreas, poderá dar o troco rapidamente na seguinte.
A primeira zona ficará disponível nos dois terços finais da grande reta oposta, tendo seu ponto de detecção no contorno da curva 12. Já a segunda será localizada logo na entrada da reta principal, com a aferição sendo feita pouco antes da entrada da curva 16, a última do traçado.
Lembrando sempre que, de acordo com o regulamento de 2013, a utilização do DRS  nos treinos livres e classificação também fica restrita a esses mesmos trechos pré-estipulados. Na corrida, é necessário que o competidor esteja a pelo menos um segundo de seu adversário à frente para poder acionar o dispositivo.

PROGRAMAÇÃO*

Quinta-feira:
23h – 0h30:
Primeiro treino livre (SporTV)
Sexta-feira:
3h– 4h30: Segundo treino livre (SporTV)
Sábado:
0h – 1h:
Terceiro treino livre (SporTV)
3h:
Treino classificatório (TV Globo)
Domingo:
4h:
Corrida – 56 voltas (TV Globo)
*Horários de Brasília.

Disponível no(a):tazio.uol.com.br

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