Há três anos uma fabricante artesanal chamada Faralli and Mazzanti lançou o Vulca S, que custava o equivalente a R$ 820 mil. Projetado pelo húngaro Zsolt Tárnok, era um supercarro muito bonito com a qualidade de construção de um Lada Niva. Hoje o Faralli é parte da história, mas Zsolt projetou um novo supercarro: o Evantra, que parece o filho bastardo do Pagani Huayra com o Noble M600.
Os futuros clientes poderão escolher entre um seis-cilindros turbinado de até 600 cv ou um V8 de sete litros de 701 cv e 86,4 mkgf de torque. A caixa é sequencial de seis marchas desenvolvida pela Sila Holding, enquanto as rodas OZ de 20 polegadas cobrem freios Brembo. Por um dinheiro a mais você pode ter freios de carbono-cerâmica e carroceria de fibra de carbono em vez de alumínio. Mas mesmo com a carroceria de metal o Evantra pesa menos de 1.300 kg. O zero-a-cem, segundo o fabricante, leva 3,2 segundos.
Por fora, a característica mais marcante além do vidro traseiro bipartido são as portas suicidas/tesoura. Fora isso, você tem LEDs e entradas de ar enormes por todos os cantos para esfriar a fera. Também há um sistema de lubrificação por cárter seco caso você queira pisar um pouco mais.
O interior também foi projetado por Zsolt, com um volante Nardi com velocímetro integrado e o botão de partida do motor no teto. A boa notícia é que o couro roxo do interior do protótipo dará lugar a tecidos de grife italianos no Evantra de produção.
Ainda que não seja revolucionário como um Pagani ou Koenigsegg, é sempre bom ver um supercarro novo aparecendo — ainda mais em um país sem tradição no ramo, como a Hungria. Temos certeza que o Mazzanti Evantra terá seus fãs quando for lançado. Se for lançado.
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