10 de abr. de 2013

Demanda faz Continental iniciar produção de freios ABS no Brasil


Fábrica da Continental - Freios ABS
Com a obrigatoriedade dos freios ABS a partir de 2014 em todos os carros novos fabricados no Brasil, os principais fornecedores já estão se adaptando à nova demanda de mercado. Nesta terça-feira (9), a Continental iniciou a produção do sistema antibloqueio de freios em sua fábrica na cidade de Várzea Paulista, interior de São Paulo.

“O uso dos sistemas ABS está em franco crescimento no mercado brasileiro, já que a partir de 2014 o dispositivo de segurança será obrigatório para todos os veículos novos produzidos no país, conforme as resoluções 311 e 312 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Ao produzir esses sistemas no Brasil, estamos combinando nosso portfólio com as necessidades de nossos clientes locais”, afirmou Frank Jourdan, vice-presidente executivo da Unidade de Negócios de Sistemas de Freios Eletrônicos, da Divisão de Chassis & Safety da Continental.
Fábrica da Continental - Freios ABS
A unidade, que recebeu investimentos de R$ 30 milhões, segue padrão de primeiro mundo em termos de instalações, equipamentos e processos. Também são produzidos em Várzea Paulista, integrado à nova fábrica, sistemas de freios hidráulicos. Isso torna Várzea Paulista a primeira localidade da Continental para produção do sistema de freios eletrônicos na América do Sul.
Os executivos da Continental não quiseram detalhar quais clientes serão atendidos, mas destacam que os freios ABS MK70 e MK78 são direcionados para “veículos compactos e sub-compactos”, adaptados ao mercado sul-americano.
A unidade começa operar em dois turnos, o que deixa a capacidade de produção inicial em 900 mil unidades. A partir do segundo semestre será implantando o terceiro turno, o que elevará a produção anual para 1,2 milhões de unidades do componente.
Sistemas de airbags são importados do México
Fábrica da Continental - Freios ABS
Também obrigatórios a partir de 2014, os sistemas de airbags oferecidos pela empresa são importados do México. Segundo um executivo da Continental, não há planos a curto prazo para a produção local do item, pois o acordo comercial existente entre os dois países torna viável a importação. Numa eventual mudança de cenário, o executivo diz que a empresa poderá agir rapidamente para atender a demanda interna.

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