Ex-empresário de Mark Webber critica estrutura da equipe austríaca e transgressão de Vettel: “Não tem ninguém no comando por lá, o alemão é o chefe”
Christian Horner: "fraco" na opinião de Briatore (Foto: Robert Cianflone/Getty Images)
Ex-empresário de Mark Webber, Flavio Briatore criticou o
diretor da Red Bull, Christian Horner, pela má administração no jogo de
equipe durante o GP da Malásia, em Sepang.
Para Briatore, além do fato de Horner ter demonstrado fraqueza no manejo da situação na Malásia, ficou provado que o equilíbrio de poder na Red Bull, dividido entre o ex-piloto, o diretor técnico Adrian Newey, o consultor Helmut Marko e o presidente Dietrich Mateschitz, é falho.
“Se eles tivessem um diretor com bolas, ele os faria inverter as posições novamente. O problema é que há duas pessoas com ideias diferentes no pitwall, com Helmut por trás deles na negociação com Mateschitz. Então você entende que todos eles estão assustados”, argumentou, em entrevista à rádio italiana RAI.
“Christian nem sequer teve coragem para subir ao pódio, pois eles ficaram apavorados com um piloto dando as cartas em vez do chefe de equipe. O fato de Christian não ter ido ao pódio após uma dobradinha diz muito sobre sua fraqueza em relação aos outros [diretores]”, completou.
Com o enfraquecimento da parceria entre Vettel e Webber, fadada à extinção no fim da temporada, o clima ruim na Red Bull também pode favorecer a ascensão de rivais como a Ferrari, na opinião de Briatore.
“Sim, sem dúvida. No ano passado, já havia problemas. O carro é muito competitivo, então os pilotos querem permanecer, mas [Sepang] foi a prova de que não há ninguém no comando da Red Bull. Vettel é o chefe lá. Não dá para o chefe da equipe também conduzir o carro”, disse Briatore.
“Não há mais nenhuma relação. Previamente ela já era bem formal, isso ficou claro no ano passado. Agora Vettel diz que vai ajudar Mark, mas Mark não precisa de ajuda. Ele deveria vencer a prova, e é possível que Vettel vai ganhar todos os outros GPs. Não acho que essa relação vai ser corrigida. São dois inimigos num mesmo time, e isso pode ajudar a Ferrari”, argumentou.
O contrato de Sebastian Vettel com a equipe de Milton Keynes se encerra em 2014, enquanto o acordo do australiano vence já no encerramento do atual campeonato.
Para Briatore, além do fato de Horner ter demonstrado fraqueza no manejo da situação na Malásia, ficou provado que o equilíbrio de poder na Red Bull, dividido entre o ex-piloto, o diretor técnico Adrian Newey, o consultor Helmut Marko e o presidente Dietrich Mateschitz, é falho.
“Se eles tivessem um diretor com bolas, ele os faria inverter as posições novamente. O problema é que há duas pessoas com ideias diferentes no pitwall, com Helmut por trás deles na negociação com Mateschitz. Então você entende que todos eles estão assustados”, argumentou, em entrevista à rádio italiana RAI.
“Christian nem sequer teve coragem para subir ao pódio, pois eles ficaram apavorados com um piloto dando as cartas em vez do chefe de equipe. O fato de Christian não ter ido ao pódio após uma dobradinha diz muito sobre sua fraqueza em relação aos outros [diretores]”, completou.
Com o enfraquecimento da parceria entre Vettel e Webber, fadada à extinção no fim da temporada, o clima ruim na Red Bull também pode favorecer a ascensão de rivais como a Ferrari, na opinião de Briatore.
“Sim, sem dúvida. No ano passado, já havia problemas. O carro é muito competitivo, então os pilotos querem permanecer, mas [Sepang] foi a prova de que não há ninguém no comando da Red Bull. Vettel é o chefe lá. Não dá para o chefe da equipe também conduzir o carro”, disse Briatore.
“Não há mais nenhuma relação. Previamente ela já era bem formal, isso ficou claro no ano passado. Agora Vettel diz que vai ajudar Mark, mas Mark não precisa de ajuda. Ele deveria vencer a prova, e é possível que Vettel vai ganhar todos os outros GPs. Não acho que essa relação vai ser corrigida. São dois inimigos num mesmo time, e isso pode ajudar a Ferrari”, argumentou.
O contrato de Sebastian Vettel com a equipe de Milton Keynes se encerra em 2014, enquanto o acordo do australiano vence já no encerramento do atual campeonato.
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