24 de fev. de 2013

F-1:Renault teve pedido de novo mapeamento de motor negado, diz revista

Segundo a "Auto Motor und Sport", fabricante acreditava que restrições feitas após o GP da Alemanha de 2012 não valeriam mais para este ano

Motor V8 usado pela Renault em 2012 (Divulgação)Motor V8 usado pela Renault em 2012 (Divulgação)
 
Tentando retomar um tipo de mapeamento do motor próximo àquele usado pela Red Bull no GP da Alemanha do ano passado, a Renault teria solicitado que a FIA revisse as regras para a temporada 2013 da F1. A informação é da revista alemã “Auto Motor und Sport”, que afirma que o pedido foi feito durante os testes da última semana, em Barcelona, porém negado pela entidade.

Na etapa de Hockenheim de 2012, o mapeamento dos carros de Sebastian Vettel e Mark Webber mantinha o acelerador aberto por mais tempo que o normal, permitindo que um maior volume de gases fosse emitido do escapamento em direção ao difusor traseiro nas curvas. Além disso, em níveis médios de rotação, o torque havia sido reduzido em cerca de 35% na aceleração máxima, indicando a emulação de um controle de tração.

Embora o time não tenha sido punido naquela ocasião, porque não havia previsões para aquele tipo específico de atividade nas regras, a federação rapidamente agiu para estabelecer novos parâmetros a partir do GP da Hungria, no fim de semana seguinte, estipulando um limite de 2% na tolerância do torque e de 2,5% na angulação de disparo.
Segundo a “Auto Motor und Sport”, a mudança nas regras, estabelecida por meio da Diretiva Técnica nº. 19/2012 está gerando conflito entre os engenheiros, que ainda não têm certeza se ela continua valendo para a próxima temporada. Rémi Taffin, chefe das operações em pista da Renault na F1, acreditava que a diretiva se referia apenas ao campeonato do ano passado. “Para nós, tudo muda de novo e teremos novas referências em Melbourne [GP da Austrália]. Aquela regra se referia exclusivamente a 2012″, apontou.
Por isso, a fabricante chegou a testar novos tipos de mapeamento junto com Red Bull e Lotus na Catalunha, mas, ao questionar aos comissários  da FIA sobre a legalidade da ação, logo recebeu a confirmação negativa. “Tudo continua com a mesma aplicação do regulamento de 2012, portanto os efeitos do escapamento para a aerodinâmica não mudam nada”, garantiu o chefe do departamento de motores da Ferrari, Luca Marmorini.

Disponível no(a):tazio.uol.com.br

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