Há muito o que temer quando se tem um carro, porque muitas pessoas morrem em carros. Separamos aqui nossos piores pesadelos automotivos – onde tudo o que pode acontecer de ruim com um carro, acontece.
A gente ama carros, de verdade. Às vezes é só por causa deles que conseguimos aguentar outro dia de nossas vidas, por mais estranho que isso pareça. Mas às vezes dá para ver muito claramente como é fácil perder a vida para um carro. Percebemos o quanto eles são frágeis, e como podem quebrar fácil. Nos lembramos de como eles são apenas grandes gaiolas de metal, passando umas pelas outras a 100, 150, 200 km/h. Então vemos que o motorista do lado está falando no celular, mandando mensagens de texto e comendo e bebendo e AH NÃO ENTRANDO NA SUA FRENTE!
Alguém tenta ocupar o mesmo espaço que você, ao mesmo tempo
Em uma via de três faixas você resolve ir da faixa da esquerda para a faixa do meio, e justo nessa hora alguém na faixa da direita também quer ir para a faixa do meio. Talvez esta seja a única situação desagradável em uma estrada que não se pode prevenir – e com cada vez mais motoristas distraídos tudo fica ainda pior.
Ficar preso no meio de uma ponte/túnel desabando
Toda vez que passamos sob um túnel ou sobre uma ponte, torcemos para não acontecer um terremoto e tudo desmorone, sem que possamos fazer nada a respeito.
Alguém acabar com meu carro velho
Amamos nossos carros, mesmo quando os compramos quase de graça. O problema é que eles são fáceis de serem destruídos, independente de quanto gostamos deles ou quanta grana gastamos neles. Se algum motorista bêbado nos acertar, é possível que os reparos saiam mais caros do que o valor do carro, e ninguém merece um destino desses
Ter o carro roubado à mão armada
Não sabemos se conseguiríamos a entregar nossos carros tão rápido, mas nem queremos pensar no que aconteceria caso não o fizéssemos.
Perder os freios em movimento
Imagine-se indo em direção a um sinal vermelho ou prestes a entrar em um engarrafamento. Você pisa no freio, sente o pedal indo até o fundo e nada acontece. As coisas não estão mais sob o seu controle. Assustador.
A suspensão quebrar em alta velocidade
Tão assustador quanto perder os freios é perder algum componente da suspensão em uma rodovia ou curva rápida. Imagine um pivô se soltando ou uma roda se perdendo e, novamente, não há o que fazer.
Comprar o carro dos sonhos e ele ser roubado
Quando vemos histórias de carros clássicos que são roubados, e quando são encontrados estão sem pneus, acabamentos e motor, temos medo de comprar nosso carro dos sonhos só para vê-lo ser tomado de nossas mãos e virar sucata. É claro que não é sempre que isso acontece e às vezes os carros são encontrados intactos. Mas nós não contaríamos com isso.
Sofrer um acidente, ficar com sequelas e nunca mais poder dirigir
Sempre pensamos na possibilidade de sofrer um acidente e acabar fisicamente impedido de trocar as marchas do nosso bom e velho companheiro com câmbio manual. Com tantos carros com controles manuais sendo criados, porém, talvez não devêssemos temer tanto.
Baterem na traseira do meu carro com meu filho no banco de trás
Um leitor do Jalop US compartilhou um de seus maiores medos:
Eu dirijo um Honda Fit em Austin,
Texas. De manhã, minha filha anda no banco de trás. Entramos em uma
rodovia, vamos por um par de quilômetros e entramos novamente na cidade
para ir para a creche.
É uma rodovia famosa por suas paradas
repentinas e totalmente aleatóreas. Você está a 120 km/h e de repente
precisa parar. As pessoas não prestam atenção aos sinais luminosos
porque estão ocupadas demais desviando umas das outras.
Tenho pesadelos com isso: começo a
parar, olho para o retrovisor a grade de uma Ram 2500 se aproximando,
fumaça saindo dos pneus, e a picape gigantesca invadindo a traseira do
meu compacto.
Sério, me dá arrepios.
Atropelar alguém
Por mais que os avanços em segurança possam nos proteger dentro do carro, quem está andando a pé ainda pode se machucar muito. Outro leitor do Jalop US nos conta sua experiência.
Hoje, indo para o trabalho, parei a 30
cm de atropelar um pedestre. E seria 100% minha culpa. Eu não o vi e
poderia me desculpar, mas no fim das contas tudo seria motivado por
fatores totalmente controláveis de minha parte. Eu não tenho mais meus
óculos de sol para dirigir (quebrei meu último par há alguns meses e
ainda não fui consertar), a luz do sol me cegou, e eu não lavo meu carro
desde a última chuva, portanto o para-brisa estava sujo. Não que não
desse para ver, mas não dá quando o sol bate de uma certa maneira.
Eu costumo estar sempre muito atento
no que acontece ao meu redor enquanto dirijo, afinal passei toda minha
adolescência e os 7 primeiros anos da minha vida adulta como
pedestre/ciclista. Eu simplesmente não o vi. Ele gritou comigo. Eu só
olhei para ele, fiz um gesto para assumir a culpa e disse “sinto muito”.
E eu sinto muito, mesmo.
Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br/
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