Se o Fusion aposta em arrojo e tecnologia, o Malibu é a resposta tradicional e confortável da GM
Mas o jogo pode não estar perdido, pelo que pudemos avaliar da nova versão do Chevrolet em Detroit. A nova geração está sob medida para os consumidores tradicionais. Isso porque o Malibu segue o caminho oposto do Fusion, e troca o arrojo e exibicionismo por um estilo mais sóbrio e tradicional. Aposta para aproveitar um segmento polarizado.
O desenho segue de perto a fórmula do Cruze, mas trabalha mais a sofisticação e detalhes próprios, como o conjunto de luzes traseiro em dois núcleos e a seção inferior do para-choque frontal mais baixa. O interior traz como principal característica um padrão de aletas que corre por todo o centro do painel e parte das portas, com desenho similar ao das saídas de ar. Com uma linha cromada em toda a sua extensão, o elemento não traz nenhuma função prática e pode dividir opiniões. Mas o máximo de ousadia que você verá no carro.
São 4,86 m de comprimento e 1,86 de largura para o Malibu em suas proporções de carrão americano clássico. Mas é uma surpresa ao abrir a porta: o espaço interior não é tudo isso. Motorista e passageiro dianteiro ficam bem envolvidos pelas centrais de comando e painel, enquanto os ocupantes de trás não têm tanta distância para os joelhos quanto no velho Omega (havia quem conseguisse cruzar as pernas!). Mas isso não significa desconforto. Com dois passageiros no banco traseiro, o apoio de baço é muito bem vindo, as espumas dos bancos são macias sem tirar o suporte e o motorista tem alguma liberdade para correr o banco sem espremer ninguém.
Mas não espere um carro cheio de ânimo. O Malibu não empolga quando você pisa fundo no acelerador – embora eleve o giro do motor rapidamente para uma manobra emergencial. O negócio para ele é rodar confortavelmente. O motor 2.5 avaliado rende 195 cv de potência e 26,4 kgfm de torque e veio acompanhado de um câmbio automático de seis marchas, com opções de troca por botões localizados acima da alavanca. Leia-se: nada de esportividade.
Mas a chegada do novo Malibu no Brasil ainda não está confirmada. Os representantes da marca acreditam que o sedã seria muito bem aceito, mas a nova alíquota de importação e o volume de vendas nos EUA podem atrapalhar. Atualmente, o Malibu é produzido na Coreia do Sul e em duas fábricas nos Estados Unidos. Mas não custa lembrar que a GM tem três lançamentos marcados para este ano, incluindo Onix Sedã e a nova Tracker. Esta última, eles também negam que esteja confirmada, mesmo após a informação aparecer no Salão de Detroit. Ou seja, é só esperar...
Fonte: Revista AE
Disponível no(a): http://revistaautoesporte.globo.com/
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