26 de nov. de 2012

Meu próximo carro – Parte 2: mais candidatos

MCNPT2

Foi com dor no coração que deixei alguns carros fora da lista de candidatos de ontem. Por isso resolvi adicionar mais alguns nomes à lista de opções.



A ideia é decidir qual será meu próximo carro eliminando da lista de opções aqueles que seriam impraticáveis onde moro, apesar de serem excelentes. Por isso os muito exóticos ficaram mesmo de fora, sinto muito. Isso não quer dizer que eu deixei de lado algumas opções bem interessantes, e que alguns podem até chamar de “sonho de consumo”. É a prova de que se pode pagar pouca grana e levar muito carro.

Chevrolet Kadett


Recentemente passei a olhar com mais carinho para o Kadett. É um carro robusto, potente e, quando bem cuidado, muito bonito. Meu foco são as versões mais completas, como a GLS de 2,0 litros e 110 cv, ou até mesmo o GSi. Ah, e podem incluir aí a perua Ipanema.

Ford Escort/Verona


Como todo bom Ford europeu, o Escort é bonito, tem excelente ergonomia, bom acabamento e rodar macio. Tem opção de quatro portas (o Escort Guarujá), motores confiáveis de 1,6 e 1,8 litro e, como o Kadett, uma versão esportiva que não daria (tanta) dor de cabeça. O Verona traz todas as vantagens do Escort com porta-malas maior, e a versão GLX pode ter até teto solar.

Volkswagen Gol/Parati Mk2


O Gol sofre preconceito dos “entendidos” e nunca entendi o real motivo – arrisco dizer que é por causa de sua origem 100% nacional, ao contrário dos outros compactos que derivam todos de projetos europeus. Ok, o Gol pode não ser um carro nobre, mas lhe sobram qualidades: várias opções de motor e acabamento, facilidade de revenda (da qual não faço questão, mas também não atrapalha), opção de 2 e 4 portas, é bonito, robusto e aceita alguns abusos. No caso da Parati, também tem espaço para a bagagem e eu estaria salvando uma perua. Não preciso de muito mais do que isso e posso acostumar com o volante e pedais desalinhados.

Fiat Brava


Se o Marea pode ser um problema por causa dos motores turbo e Fivetech, o Brava não sofre desse mal. Ok, o motor 1,6 16v de 99 ou 106 cv não é dos mais simples, mas passa longe da complicação dos parentes sedã e perua. É difícil encontrar alguém que não goste do visual do Brava e, convenhamos, eu também adoraria andar por aí em um carro bonito. As lanternas traseiras são simplesmente apaixonantes. Gosto também da versão “esportiva” HGT, mas esta já foge do orçamento.

VW Santana/Quantum


Não sei como fui esquecer dele. Seu desenho pode ter perdido apelo com o passar do tempo, mas o Santana (e sua versão perua, a Quantum) têm qualidades que não podem passar despercebidas por ninguém que quer pagar pouco por algo espaçoso, potente e confiável. Mecânica robusta, porta-malas grande e baixo preço são seus trunfos – com alguma sorte é possível encontrar as versões Sport, Evidence ou Exclusiv por até R$12.000. São mais completos ainda (a Sport tem até bancos Recaro!) e mantém a mecânica robusta. O ponto negativo é a dificuldade em achar um exemplar pouco rodado.

Chevrolet Monza


O meu Monza ideal tem quatro portas, motor de 2,0L (mais uma vez o velho Família II marcando presença!), direção hidráulica, vidros e travas elétricos e um belo veludo nos bancos. Todo Monza é confortável demais. Supere a imagem de “carro velho”. Poucos carros oferecem tanto por tão pouco. E eu não dispenso o esportivo S/R!

Peugeot 306/Citroen Xsara


Franceses estão liberados, lembram? O 306 e o Xsara compartilham plataforma e alguns motores. Pelo que pude apurar, são carros robustos e, com a manutenção em dia, não dão problemas (pensando bem, é assim com todo carro, não?). São várias opções de motor e carroceria para escolher, incluindo algumas esportivas, todos os carros são equipados (alguns Xsara têm até quatro airbags) e usam o sistema CATT, que esterça as rodas traseiras para ajudar no comportamento dinâmico. Tentador.

Peugeot 206


É a opção menor, mais nova e um pouco mais cara ao 306, mas seu visual é moderno até hoje. Os primeiros costumam ser equipados com itens de conforto e conveniência que os concorrentes não ofereciam na época de seu lançamento. E há uma versão com motor 1.6 16v de 113 cv que deve ser uma delícia de guiar.

Chevrolet Celta


O Celta é um carro básico, caro e mal acabado – um Corsa piorado. Mas é bonito e manteve a característica mais gostosa do Corsinha: adora girar e devorar curvas. Mesmo os mais antigos desvalorizam muito pouco. E ainda “corro o risco” de encontrar um deles com motor 1.4 e vários mimos instalados em concessionária.

A loucura: Chevrolet Opala (ou Caravan)!


Agora todo mundo vai vibrar: “o Dalmo quer um Opala!” Parece contraditório, mas às vezes a minha vontade é jogar tudo para o alto e me encrencar com uma dessas banheiras. No geral a mecânica é simples, embora alguns detalhes sejam manhosos. Não sei se notaram, mas o consumo não é a maior das minhas preocupações, pois não rodo tanto assim. E eu vejo tanta gente que usa um Opala no dia a dia que às vezes acredito que sou capaz de manter um destes também. O meu filho simplesmente adora esse carro e seria legal satisfazer sua vontade.

Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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Um comentário:

Diego Medeiros disse...

sou o proprietário do Sport que tu postou mais acima... hehehe
de todas opções, ficaria entre o Gol (um TSI ou GTI), o Peugeot, e o Santana, óbvio...