Presidente e chefe da equipe afirmaram que irá trabalhar para garantir a correção dos problemas que afetaram o desempenho neste ano
Mecânicos da Ferrari trabalham no carro de Fernando Alonso durante um pitstop no GP do Brasil (Yasuyoshi Chiba/AFP Photo)Há dois anos, seu primeiro na Ferrari, o espanhol já havia sido derrotado pelo alemão de forma parecida, dessa vez por quatro tentos, em uma decisão que também ficou para a prova derradeira do ano.
Por isso, o chefe da equipe, Stefano Domenicali, garantiu que os profissionais irão corrigir os pontos falhos da F2012 e oferecer a ele e ao companheiro Felipe Massa um equipamento capaz de lutar – e conquistar – o título da próxima temporada.
“Estamos tentando corrigir os pontos fracos de nosso carro. Precisamos melhorar o ritmo de classificação e a questão [da mudança no regulamento] da asa móvel é algo que, teoricamente, deve ajudar. É por isso que tenho a confiança de que estaremos em uma posição diferente no começo da próxima temporada”, disse.
Apesar das limitações, Domenicali acredita que seu time conseguiu êxito em vários outros aspectos ao longo do ano. “Não esqueça que fomos a equipe que mais marcou pontos nas últimas quatro corridas”, enfatizou.
“Em corrida, na minha visão, fomos os melhores nos procedimentos de parada, nas estratégias e na confiabilidade. Não tínhamos o carro mais veloz no começo da temporada e talvez não tenhamos conseguido evolui-lo na segunda metade. Isso é uma coisa na qual precisamos trabalhar mais duro para melhorar”, relativizou.
O presidente da escuderia, Luca di Montezemolo, afirmou que irá pedir uma avaliação de todo o trabalho realizado ao longo do ano. “O que aconteceu em 2012 deriva do que houve na temporada anterior”, apontou.
“Nesse ponto, vou pedir uma revisão interna e uma melhora nos métodos de organização e trabalho, porque queremos ter um carro vencedor na próxima campanha, desde a corrida de abertura. Isso não aconteceu nos dois últimos anos”, frisou.
Entretanto, o italiano também enalteceu os pontos mais fortes da esquadra de Maranello ao longo do ano, preponderantes para que Alonso se mantivesse na disputa pelo campeonato até o final.
“A perda do título talvez seja uma grande tristeza e lamentação, porque queremos vencer sempre e ficamos próximos. Estou orgulhoso do trabalho feito pelo time na produção do carro mais confiável [do grid], por não termos errado na estratégia nenhuma vez e nem cometido erros nos pitstops. A equipe cumpriu seu dever do início ao fim”, elogiou.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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