Executivos da Fiat e VW entram em rota de colisão e CEO da empresa italiana convida alemães para discussão cara a cara
Segundo notícia da agência Bloomberg publicada no site "Automotive News",
o CEO da Fiat, Sergio Marchionne chamou os executivos da Volkswagen
para resolver as diferenças pessoalmente. O dirigente italiano teria se
irritado com a declaração do diretor financeiro do grupo alemão, Hans
Dieter Poetsch, que afirmou que " as fabricantes do Sul da Europa podem ter dificuldade para sobreviver à crise sem a ajuda do governo ". " Se
a Volkswagen, por meio de seu presidente executivo, acha que precisa
fazer alguma coisa, diga-lhes para aparecerem amanhã às 7 horas em nosso
estande ", desafiou Marchionne .
Para aumentar a tensão no evento, o
CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, aceitou o convite do italiano. Ele
garantiu que estará às 7 da manhã dessa sexta na reunião da Associação
Europeia dos Fabricantes de Automóveis - ACEA -, no espaço da Fiat no
evento parisiense. Martin ainda apimentou a discussão ao entrar no
assunto da Alfa Romeo. Irônico, o chefão da empresa de Turim disse que a
marca não foi colocada à venda e que os alemães " precisam cantar em outro lugar
". Ainda assim, o presidente do conglomerado de Wolfsburg, Ferdinand
Piech, garantiu que o grupo pode esperar para ter a Alfa Romeo. De forma
taxativa, Marchionne reiterou que não deseja se desfazer da Alfa Romeo.
E ainda debochou: " preciso dizer não em alemão? ".
Esta não foi a primeira vez que
representantes das duas marcas trocaram farpas. Em julho, o porta-voz da
Volkswagen, Stephan Gruehsem, disse que Sergio Marchionne não era
qualificado para liderar a ACEA. Depois, a fabricante ameaçou deixar a
associação, motivada por uma declaração ao jornal The New York Times, na qual o italiano acusa os alemães de criarem um "banho de sangue" no mercado europeu por causa de sua estratégia agressiva de preços.
A mesma argumentação de que a crise é coisa "do Sul da Europa" foi utilizada recentemente no Salão de Hanover, por executivos de marcas germânicas e escandinavas. No que depender do setor automotivo, parece que a União Europeia está mesmo por um fio.
A mesma argumentação de que a crise é coisa "do Sul da Europa" foi utilizada recentemente no Salão de Hanover, por executivos de marcas germânicas e escandinavas. No que depender do setor automotivo, parece que a União Europeia está mesmo por um fio.
Fonte: motordream
Disponível no(a): motordream.uol.com.br
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