24 de jul. de 2012

Chefe da Ferrari: "Equipe não pode se deixar levar pela euforia"

Domenicali afirma que time está "navegando contra o vento" e ainda terá "muitos obstáculos" para chegar ao título

Stefano Domenicali, chefe da Ferrari (Divulgação/Ferrari)Stefano Domenicali, chefe da Ferrari (Divulgação/Ferrari)

Apesar da liderança cada vez mais robusta de Fernando Alonso no campeonato, o chefe da Ferrari, Stefano Domenicali defendeu que o time italiano não pode se deixar levar pela “euforia” e deve manter os pés no chão no restante da temporada 2012 da F1.

Com o triunfo do último domingo na Alemanha, o espanhol se tornou o único piloto a ter três vitórias no ano e abriu substancial vantagem de 34 pontos sobre Mark Webber no certame.
Entretanto, Domenicali destacou que a Ferrari tem remado “contra o vento” para estar nessa situação e enfatizou o perigo que alguns rivais, especialmente Red Bull e McLaren, ainda podem representar na segunda metade do calendário.
“É legal ver nossos fãs felizes com o último resultado, mas ninguém em Maranello se deixou levar por nenhum tipo de ilusão”, relatou.
“Ainda há um longo caminho pela frente, com vários obstáculos. O principal e mais perigoso é conter essa euforia que vem de fora. Mas estou calmo quanto a isso, porque sou imune a essas coisas”, frisou.
“O fato de estarmos liderando o campeonato de pilotos com Fernando não nos tranquiliza. Não estamos pensando que tudo está bem e achando que estamos navegando com o vento a nosso favor; na verdade, é o contrário”, disse.
Para a próxima etapa, na Hungria, Domenicali destacou não só as duas principais concorrentes da Ferrari estarão na disputa, mas outras equipes também pode surpreender.
“A Red Bull sempre foi forte em Budapeste e a McLaren mostrou na Alemanha que está de volta ao ritmo do pelotão da frente. Tem também a Mercedes, a Lotus e até outros times, como Williams e Sauber, que já mostraram que também podem, em certas circunstâncias, estar na briga por pódios. A concorrência é claramente numerosa e forte”, salientou.
Após o GP húngaro, que acontece já neste fim de semana, a categoria entra em um recesso de um mês e retorna só em setembro, com duas etapas desafiadoras para a Ferrari: Bélgica e Itália. Será a oportunidade para a esquadra mostrar que corrigiu de vez as falhas do modelo F2012 em pistas com longas retas.
“Temos que mostrar que somos competitivos em pistas velozes também. O desempenho do carro melhorou constantemente desde o começo da temporada, mas não estaremos satisfeitos até termos o melhor pacote do grid”, encerrou.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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