Fotos: Raphael Panaro/ Carta Z Notícias
Empresas assumem o compromisso de estudar a expansão da infraestrutura para a recarga de veículos com emissão zero no país
Um dos problemas em trazer carros elétricos para o Brasil é a falta
infraestrutura das cidades em receber esses veículos. Os pontos de
recarga é a grande questão para o futuro do desenvolvimento desse
projeto. E é nesse sentido que a Nissan e a Petrobras Distribuidora
deram um importante passo nesta terça-feira (19). As duas empresas
assinaram um memorando de entendimentos para estudar a expansão da
infraestrutura para a recarga de veículos elétricos. O acordo permitirá
que as companhias estudem produtos e serviços necessários para atender a
demanda dos veículos híbridos plug-in e puramente elétricos.
Segundo o diretor-geral da Nissan no Brasil, François Dossa, o convênio é
a longo-prazo, mas é um importante avanço para trazer veículos como o
Leaf, Twizy, Kangoo e o Fluence ZE para o país. “A parceria é a
longo-prazo. A gente está investindo, estamos fazendo essa parceria
visando daqui a dez ou 20 anos. Por isso, pra Nissan é tão importante
poder fazer esse acordo com uma empresa tão significativa como o Grupo
Petrobras. Nossa visão de mercado daqui a 20 anos é um mercado que vai
ser completamente diferente, com muitos carros elétricos, até porque a
opinião pública vai exigir veículos com emissão zero.”
O papel da Petrobras é justamente viabilizar os pontos de recarga pelas
cidades através dos chamados Postos do Futuro. Em 2009, um desses postos
foi inaugurado no Rio de Janeiro, como primeiro ponto com serviços de
suporte de bateria de veículos elétricos, mas por enquanto só para
recarregar bicicletas e scooters, além de fornecer os combustíveis
“tradicionais”. De acordo com o presidente da Petrobras Distribuidora,
José Lima de Andrade Neto, não adianta comercializar o veículo se não
houver um modo de “abastecê-lo”. “Uma das questões do carro elétrico é
você ter, como qualquer carro, um sistema de distribuição para
viabilizar que o consumidor possa circular. Obviamente, o peso maior
está do lado da tecnologia, de fabricação, de desenvolver o veículo, mas
sem uma logística adequada de atendimento ao consumidor, isso não
funciona. Aí que nós entramos. Como somos a maior rede de distribuição
do país, estamos nos associando para discutir como é que a gente cria e
desenvolve essa rede para apoiá-los. Não adianta comprar um carrinho
elétrico e não ter como recarregá-lo.”
A marca japonesa já firmou mais de 100 acordos em todo o mundo com os
governos, municípios e outras organizações para criar a infaestrutura
necessária e incentivar políticas que levem os consumidores a ter acesso
aos carros elétricos.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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