20 de jun. de 2012

Nissan e Petrobras dão ponto de partida para viabilizar veículos elétricos no Brasil

Fotos: Raphael Panaro/ Carta Z Notícias
Nissan e Petrobras dão ponto de partida para viabilizar veículos elétricos no Brasil Empresas assumem o compromisso de estudar a expansão da infraestrutura para a recarga de veículos com emissão zero no país

Um dos problemas em trazer carros elétricos para o Brasil é a falta infraestrutura das cidades em receber esses veículos. Os pontos de recarga é a grande questão para o futuro do desenvolvimento desse projeto. E é nesse sentido que a Nissan e a Petrobras Distribuidora deram um importante passo nesta terça-feira (19). As duas empresas assinaram um memorando de entendimentos para estudar a expansão da infraestrutura para a recarga de veículos elétricos. O acordo permitirá que as companhias estudem produtos e serviços necessários para atender a demanda dos veículos híbridos plug-in e puramente elétricos.

Segundo o diretor-geral da Nissan no Brasil, François Dossa, o convênio é a longo-prazo, mas é um importante avanço para trazer veículos como o Leaf, Twizy, Kangoo e o Fluence ZE para o país. “A parceria é a longo-prazo. A gente está investindo, estamos fazendo essa parceria visando daqui a dez ou 20 anos. Por isso, pra Nissan é tão importante poder fazer esse acordo com uma empresa tão significativa como o Grupo Petrobras. Nossa visão de mercado daqui a 20 anos é um mercado que vai ser completamente diferente, com muitos carros elétricos, até porque a opinião pública vai exigir veículos com emissão zero.”

O papel da Petrobras é justamente viabilizar os pontos de recarga pelas cidades através dos chamados Postos do Futuro. Em 2009, um desses postos foi inaugurado no Rio de Janeiro, como primeiro ponto com serviços de suporte de bateria de veículos elétricos, mas por enquanto só para recarregar bicicletas e scooters, além de fornecer os combustíveis “tradicionais”. De acordo com o presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, não adianta comercializar o veículo se não houver um modo de “abastecê-lo”. “Uma das questões do carro elétrico é você ter, como qualquer carro, um sistema de distribuição para viabilizar que o consumidor possa circular. Obviamente, o peso maior está do lado da tecnologia, de fabricação, de desenvolver o veículo, mas sem uma logística adequada de atendimento ao consumidor, isso não funciona. Aí que nós entramos. Como somos a maior rede de distribuição do país, estamos nos associando para discutir como é que a gente cria e desenvolve essa rede para apoiá-los. Não adianta comprar um carrinho elétrico e não ter como recarregá-lo.”

A marca japonesa já firmou mais de 100 acordos em todo o mundo com os governos, municípios e outras organizações para criar a infaestrutura necessária e incentivar políticas que levem os consumidores a ter acesso aos carros elétricos.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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