Equipe defende legalidade do conceito, mas volta a dizer que já não usaria a peça no Canadá
O chefe da Red Bull, Christian Horner, declarou que o
time aceitou com resignação a decisão da FIA em proibir os "buracos"
inseridos no assoalho do RB8 no fim de semana do GP de Mônaco. Apesar de
continuar defendendo a legalidade do conceito, o comandante acredita
que a federação tenha lidado com a questão da forma correita.
Depois de ouvir reclamações informais de concorrentes como Ferrari e McLaren após a vitória de Mark Webber na etapa monegasca, a entidade atestou a ilegalidade da peça no último fim de semana, forçando a atual bicampeã de construtores a mudar o conceito já para a rodada do Canadá, que acontece neste domingo. Contudo, os resultados obtidos no Principado foram mantidos.
Na quinta-feira, o piloto australiano refutou as reclamações de que a equipe teria vencido suas duas provas em 2012 de forma irregular. Horner disse entender a posição de Webber, mas pontuou que a equipe encarou a proibição de forma tranquila. "Acho que os comentários de Mark foram compreensíveis. Ele venceu de forma limpa e justa. O carro estava de acordo com as regras e atendeu ao escrutínio [da FIA]. As equipes têm o direito de protestar, caso sintam a existência de irregularidades, mas nenhuma optou por fazê-lo [formalmente]", ressaltou o dirigente da Red Bull.
"Desde então, houve alguns debates sobre esses buracos e então veio um esclarecimento, conforme esperávamos. Esta é a forma correta de lidarmos com a questão", avaliou.
Horner voltou a destacar que a escuderia anglo-austríaca não pretendia usar o polêmico assoalho em Montreal, independente da decisão da FIA, e reiterou que a solução não influi no desempenho do RB8. "Havia outros carros usando conceitos similares", lembrou, mencionando as duas Sauber.
Após essa resposta, Horner foi questionado sobre o porquê de seu time ter cogitado um protesto contra a resolução, já que os benefícios das aberturas são tão mínimos. "Nós achamos [o conceito] completamente legal e os delegados técnicos concordaram com isso antes do evento [em Monte Carlo]. É parecido com várias áreas de diversos carros. O regulamento está aberto a interpretações", justificou.
Repetição de 2010
Dentro da pista, a Red Bull está vendo em 2012 um esboço do duelo
interno vivido entre seus dois representantes em 2010. Sebastian Vettel e
Mark Webber anotaram até aqui uma vitória cada e estão empatados no
certame com 73 pontos, três a menos que o líder Fernando Alonso.
Entretanto, Horner afirmou não se preocupar com uma repetição do drama vivido há dois anos, quando os dois quase jogaram o título no colo de Fernando Alonso ao dividirem os pontos durante a campanha.
"Acho que estamos em uma ótima situação para ter ambos os pilotos lá no topo [da tabela]", comentou. "Muita coisa mudou desde 2010. Creio que podemos dar aos dois o máximo de suporte que pudermos até o fim do ano. Está tão difícil prever [o que vai acontecer] corrida a corrida no momento, mas é positivo para o time ter os dois pilotos andando na frente", considerou.
"Eu penso que sempre podemos aprender neste esporte. E penso que, como um time, nós aprendemos e nos desenvolvemos, mas ainda somos uma equipe muito nova, na verdade. Isso se aplica aos pilotos também", concluiu.
Depois de ouvir reclamações informais de concorrentes como Ferrari e McLaren após a vitória de Mark Webber na etapa monegasca, a entidade atestou a ilegalidade da peça no último fim de semana, forçando a atual bicampeã de construtores a mudar o conceito já para a rodada do Canadá, que acontece neste domingo. Contudo, os resultados obtidos no Principado foram mantidos.
Na quinta-feira, o piloto australiano refutou as reclamações de que a equipe teria vencido suas duas provas em 2012 de forma irregular. Horner disse entender a posição de Webber, mas pontuou que a equipe encarou a proibição de forma tranquila. "Acho que os comentários de Mark foram compreensíveis. Ele venceu de forma limpa e justa. O carro estava de acordo com as regras e atendeu ao escrutínio [da FIA]. As equipes têm o direito de protestar, caso sintam a existência de irregularidades, mas nenhuma optou por fazê-lo [formalmente]", ressaltou o dirigente da Red Bull.
"Desde então, houve alguns debates sobre esses buracos e então veio um esclarecimento, conforme esperávamos. Esta é a forma correta de lidarmos com a questão", avaliou.
Horner voltou a destacar que a escuderia anglo-austríaca não pretendia usar o polêmico assoalho em Montreal, independente da decisão da FIA, e reiterou que a solução não influi no desempenho do RB8. "Havia outros carros usando conceitos similares", lembrou, mencionando as duas Sauber.
Após essa resposta, Horner foi questionado sobre o porquê de seu time ter cogitado um protesto contra a resolução, já que os benefícios das aberturas são tão mínimos. "Nós achamos [o conceito] completamente legal e os delegados técnicos concordaram com isso antes do evento [em Monte Carlo]. É parecido com várias áreas de diversos carros. O regulamento está aberto a interpretações", justificou.
Repetição de 2010
Entretanto, Horner afirmou não se preocupar com uma repetição do drama vivido há dois anos, quando os dois quase jogaram o título no colo de Fernando Alonso ao dividirem os pontos durante a campanha.
"Acho que estamos em uma ótima situação para ter ambos os pilotos lá no topo [da tabela]", comentou. "Muita coisa mudou desde 2010. Creio que podemos dar aos dois o máximo de suporte que pudermos até o fim do ano. Está tão difícil prever [o que vai acontecer] corrida a corrida no momento, mas é positivo para o time ter os dois pilotos andando na frente", considerou.
"Eu penso que sempre podemos aprender neste esporte. E penso que, como um time, nós aprendemos e nos desenvolvemos, mas ainda somos uma equipe muito nova, na verdade. Isso se aplica aos pilotos também", concluiu.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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