Kawasaki Ninja ZX-14R e ER-6n traçam rumos distintos
Para ampliar a sua pequena participação no Brasil, a Kawasaki procura agir de maneira segmentada. Não existem motos de grande volume de vendas na linha da marca japonesa. O modelo de entrada é a Ninja 250, uma esportiva de pequeno porte que custa R$ 16 mil – um valor médio para uma motocicleta.
E os dois últimos lançamentos da marca mostram
estratégias bem diferentes de vendas e de abordagem. Entre as
esportivas, a Kawasaki tem bastante tradição, principalmente com a linha
Ninja. Por isso, a chegada da nova geração da topo de linha ZX-14R não
chega a ser uma aposta. Além disso, ajuda a espalhar requinte para a
marca. Já entre as naked, a renovada ER-6n tem a missão de finalmente
fazer as vendas no segmento alavancarem. Ambas chegam às lojas da marca
em junho e serão montadas em Manaus.Para ampliar a sua pequena participação no Brasil, a Kawasaki procura agir de maneira segmentada. Não existem motos de grande volume de vendas na linha da marca japonesa. O modelo de entrada é a Ninja 250, uma esportiva de pequeno porte que custa R$ 16 mil – um valor médio para uma motocicleta.
Das duas, a que sofreu mais mudanças em relação à anterior foi a superlativa ZX-14R. O nome idêntico poderia indicar que foram poucas mudanças, mas se trata de um modelo totalmente novo. Lançada no exterior em outubro do último ano, ela detém o título de atual motocicleta mais rápida em produção no mundo. Grande parte disso se deve ao renovado motor de quatro cilindros em linha. Ele cresceu das antigas 1.352 cc para 1.441 cc e ainda ganhou novos pistões, mais leves, novas medidas de válvulas, tanto na admissão como no escape, e uma taxa de compressão diferente. Com isso, a potência suibiu de 193 cv para 200 cv a 10 mil rpm. O torque agora é de 15,7 kgfm a 7.500 giros. Com o RAM Air, equipamento que melhora a coleta de ar e permite misturas mais enriquecidas, deixa a mistura mais rica, a potência sobe ainda mais, para 210 cv.
O chassi também foi aprimorado. A parte central foi estreitada, a ergonomia ficou melhor, com melhor encaixe das pernas do piloto e com maior proteção aerodinâmica. A suspensão dianteira ficou mais rígida devido à novas molas e calibragem. Ela é do tipo invertido e pode receber ajustes finos para se adaptar melhor à situação. Atrás, o curso ficou 10 mm maior.
Para lidar com tanta potência, a Kawasaki tem dois modos de entrega de força. O Low Power, que deixa "apenas" 75% da potência ir para a roda traseira, e o Full Power, que, como a expressão em inglês indica, libera toda a fúria. O controle de tração tem três modos: um tradicional, com os sistema de segurança ativa em funcionamento, outro mais permissivo, indicado para pistas e o último para superfícies molhadas.
No Brasil, a nova ZX-14R vai continuar a travar uma já histórica briga com a Suzuki GSX1300R Hayabusa. Enquanto a rival é vendida por R$ 56 mil, a nova ZX-14R chega custando R$ 56.990 sem ABS e R$ 60.990 com o recurso de segurança.
Com a ER-6n, as mudanças promovidas pela marca japonesa foram mais discretas, mas pontuais para tentar abocanhar um pedaço do mercado das naked. Sua principal concorrente é a Yamaha XJ6. A ER-6n foi apresentada mundialmente em outubro, duranteo o Salão de Milão e chega agora por R$ 28.880 com ABS e R$ 25.990 sem. O motor foi revisado e agora tem entrega de força mais linear. O bicilíndrico de 650 cc continua produzindo 72 cv a 8.500 rpm e 6,5 kgfm a 7 mil rpm. Um remapeamento da central do motor permitiu melhores resultados em baixas e médias rotações, situações mais usadas no cotidiano. O cabeçote recebeu novos espaçadores e juntas para melhorar a durabilidade.
As principais alterações foram para melhorar a posição de pilotagem. O chassi foi estreitado em 50 mm para cada lado e melhorou o posicionamento das pernas do condutor. A marca afirma que agora, fica mais fácil descansar o pé no chão, mesmo com a altura do assento de 785 mm sendo mantida. A traseira ficou 10 mm mais curta e ganhou 20 kg a mais de capacidade de carga.
A ideia da Kawasaki com a nova ER-6n é conseguir mais mercado com consumidores que trocam motos de porte menor por uma mais requintada e potente. Mas que ainda seja prática para o dia a dia.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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