Há alguns meses publicamos aqui o anúncio de um Toyota Celica GT 1974 que estava anunciado no Mercado Livre, lembra? Pois então, este da foto não é ele, mas é como ele seria se tivesse sido cuidado e bem tratado ao longo desses quase quarenta anos.
O Celica surgiu como uma alternativa mais barata ao fabuloso 2000GT e sua primeira geração teve sucesso alavancado pela Crise do Petróleo de 1973, que praticamente decretou o fim da era dos muscle cars. O público consumidor viu no Celica uma alternativa barata e econômica aos beberrões americanos, já que o Celica é a cara dos fastbacks e hardtops daquela época – a ponto de ser chamado de “Mustang da Toyota”. Até as tradicionais rodas Cragar caem bem nele (ainda que em uma versão de quatro raios).
Esse modelo das fotos é um exemplar exportado para os EUA em 1974 – repare os desproporcionais batentes obrigatórios dos para-choques, que macularam a beleza de quase todos os carros daquela época. Com o passaporte americano, o Celica usava um quatro-cilindros de 2,2 litros que produzia 96 cv para impulsionar seus 1100 kg. Pode parecer pouco, mas é exatamente a mesma potência do infame Camaro Iron Duke, que é o melhor exemplo do declínio dos esportivos daquela década.
O que faz deste Celica especial é que ele rodou apenas 35.000 quilômetros e seu estado de conservação praticamente intocado nos dá a ideia de como eles eram ao sair da fábrica. Apesar do sucesso em sua época, poucos Celicas resistiram intactos como este (vide nosso achado meio perdido) para contar sua história para as gerações futuras, mais familiarizadas com os Celica modernos que se destacaram no WRC.
Apesar de sua condição impecável mantida por seu único proprietário, descobrimos um defeito: ele tem câmbio automático, que é algo interessante em um Camry V6 ou em um belo Mercedes V8, mas faz uma imensa diferença no desempenho destes Celica quatro-cilindros.
O carro aparentemente foi vendido por 13.250 dólares, equivalentes a cerca de 26 mil reais.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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