Brasileiro participou pela primeira vez de uma pré-temporada completa da categoria
Bruno Senna, da Williams, durante teste em Barcelona (Andrew Ferraro/LAT)
Bruno Senna parte em 2012 para a sua terceira oportunidade na F1, desta vez na Williams, depois de passar por Renault, em 2011, e HRT, em 2010.
A grande diferença que motiva o brasileiro é que desta vez ele teve a chance participar de toda a pré-temporada e se preparar para o começo do campeonato.
Há dois anos, em sua estreia, a HRT não conseguiu deixar seu carro pronto a tempo dos testes. No ano passado, apesar dele ter participado de uma sessão nos treinos de fevereiro, quando o titular Robert Kubica sofreu um acidente, ele correu pelo time apenas a partir de agosto, no lugar de Nick Heidfeld.
“A preparação para 2012 obviamente foi muito diferente dos últimos anos. Até o ano passado tudo o que eu podia fazer durante este período da pré-temporada era preparação física. Agora pudemos andar no carro, fazendo preparação técnica com os engenheiros, com a equipe e tudo isso fez toda a diferença. Chego neste estágio do campeonato com uma preparação provavelmente melhor que terminei o ano passado na corrida do Brasil”, explica o piloto de 28 anos.
Sobre o carro da Williams, ele disse que o FW34 mostrou boa confiabilidade durante os testes e que ainda pode evoluir para alcançar o objetivo da equipe de voltar a ser uma concorrente regular aos pontos.
“O carro tem boas características. Acho que temos bastante potencial de melhorar o carro e achar mais velocidade, mas ele tem sido muito confiável. Conseguimos fazer muita quilometragem e o carro é dócil de pilotar no limite. Acredito que vamos poder achar mais velocidade no carro com os upgrades que vão sendo trazidos. E acho que vamos melhorar ainda mais em relação ao consumo dos pneus, que também já é um positivo do carro.”
“A intenção da equipe sempre foi estar de volta aos dez primeiros, algo que não é fácil porque o salto é grande em relação ao desempenho do ano passado. Mas esta é a meta que a equipe se colocou para este ano e acho que estamos competitivos. Vai ser muito apertado, mas a gente vai ralar bastante para conseguir estar sempre por ali, marcando os pontos.”
Em 2012, Senna e Felipe Massa serão os únicos representantes brasileiros na F1. Ambos têm contratos que terminam no final do ano, mas para Bruno, isso não aumenta a pressão por resultados.
“Todos os pilotos, independentemente de serem brasileiros ou não, têm a pressão grande para entregar resultados. Ser brasileiro ou não, não faz diferença no contexto da Fórmula 1. Claro que é muito importante para a gente ter brasileiros na Fórmula 1, mas estamos fazendo sempre o máximo que podemos, independentemente da duração do contrato. Acho que esse é o começo da minha carreira; com um bom trabalho neste ano, a gente pode estender esses contratos e, se Deus quiser, ficar bastante no futuro.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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