Fotos: Divulgação
Consumidor brasileiro adquire poder aquisitivo maior e passa a considerar segmentos superiores
por Túlio Moreira
Um levantamento feito pelo portal Automotive Business mostra que a
participação de carros com motor 1.0 litro no mercado nacional atingiu
em fevereiro o menor nível desde 1995. No mês passado, os carros de
entrada foram responsáveis por 42,6% dos emplacamentos de automóveis no
país – equivalente a 86,4 mil unidades. Os números comprovam uma tendência já observada no mercado brasileiro em
2011: o aumento da renda média faz com que os consumidores busquem
modelos de segmentos superiores. No ano passado, houve uma queda de 13%
entre os carros com motores 1.0, que representaram 46,8% dos automóveis
emplacados. Foi a primeira vez desde 1995 – primórdios dos modelos
populares – em que a participação dos carros “mil” ficou abaixo da
metade.
Os dados do setor automotivo revelam uma mudança consistente no perfil
do mercado brasileiro, bem distante do comportamento analisado em 2001,
quando os carros com motores 1.0 representaram 71,1% das vendas no país.
O panorama começou a mudar em 2003, quando o governo reduziu alíquotas
de IPI para modelos com motores 1.0, 1.6 e 2.0 – e o consumidor passou a
considerar a aquisição de um carro mais potente.
No mesmo período, a renda média dos brasileiros começou a crescer. De
2003 a 2011, a renda média cresceu 33% e quase 40 milhões de brasileiros
ingressaram na classe média, segundo dados do IBGE. Em entrevista ao
Automotive Business, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, afirma
que, apesar da mudança, os carros “mil” continuarão representando uma
parcela importante do mercado nacional.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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