15 de mar. de 2012

FIA avalia e aprova inovação técnica da Mercedes

Conceito aplicado na asa do W03 passou na inspeção comandada por Charlie Whiting

Traseira do W03 da Mercedes (Andrew Ferraro/LAT)

As esperanças da Mercedes em ter um forte rendimento no início da temporada foram reforçadas com a confirmação da FIA de que o conceito radical aplicado na asa traseira é legal.
A equipe de Brackley causou interesse de seus rivais durante os testes, onde o W03 contava com uma própria versão da asa traseira que seguia o conceito do duto frontal – o que levantou suspeitas de que era ativado quando a asa traseira móvel era ativado.

Outras equipes questionaram a legalidade do sistema – que direciona o ar desde as extremidades da asa dianteira para ajudar a travar a asa e aumentar a velocidade em linha reta. Contudo, apesar de o sistema contar com os pilotos quando estes ativam o DRS, a FIA não tem dúvidas de que tudo está dentro do regulamento.
O representante técnico da FIA, Charlie Whiting, esclareceu a questão. “Algumas equipes questionam [a Mercedes] com base no pensamento de que o duto frontal está banido. Bem, o duto frontal não está banido”, afirmou.
“No final de 2010, todos usavam o duto frontal operado pelos pilotos. As regras que mudaram baniram, de forma específica, o uso do movimento do piloto na influência da performance aerodinâmica do carro. Isso foi generalizado ao ser chamado de duto frontal.”
“No início do ano passado, os engenheiros tentaram coisas diferentes, como abrir e fechar um duto tendo a interação da suspensão. Não permitimos, porque este não era o propósito principal de um sistema de suspensão – que é isolar o carro das imperfeições da pista.”
“Houve uma longa discussão entre o TWG [Grupo de Trabalho Técnico] no início do ano passado sobre isso. Parece que algumas equipes saíram da reunião com a impressão de que o duto frontal estava totalmente banido, independente do que fosse. Mas não estava.”
Whiting não revelou mais detalhes do funcionamento da Mercedes, mas afirmou que o sistema é completamente passivo.
“Parece que algumas equipes fazem isso quando o DRS é ativado, o que permite o ar a passar dentro de um duto e fazer outras coisas”, explicou.
“Isso é tudo o que posso dizer. Mas o sistema é passivo. Não há partes móveis nele, não interage com a suspensão, com nada. Portanto, não vejo uma regra que o proiba.”

Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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