14 de mar. de 2012

ESPECIAL 2012 – Mercedes tenta dar passo decisivo para ser grande

Equipe parte para sua terceira temporada sob comando de marca alemão visando vitórias

Michael Schumacher, da Mercedes, durante teste em Barcelona (Andrew Ferraro/LAT)

Desde a sua volta como equipe na F1, a Mercedes trabalha para criar uma estrutura para poder disputar títulos mundiais, assim como fez a sua antecessora, a Brawn GP, time que a marca alemã comprou após o triunfo em 2009.

A equipe contratou alguns reforços para a sua equipe técnica, como Aldo Costa, ex-Ferrari, Geoff Willis, ex-HRT, Red Bull e McLaren, além de Bob Bell, que tinha chegado no início de 2011. Assim, Ross Brawn pode se concentrar em seu trabalho de chefe geral e coordenar os trabalhos.
O novo modelo W03 foi um dos últimos a ser apresentado e mostrou boa confiabilidade nos testes da pré-temporada, com a equipe conseguindo completar várias voltas com seus dois pilotos. Apesar de tanto pilotos como dirigentes admitirem que a equipe ainda não está em condições de disputar o título, fica a esperança de que este finalmente será o carro que levará a Mercedes a repetir suas vitórias da década de 50.
Ficha técnica
Nome oficial: Mercedes AMG Petronas F1 Team
Site: http://www.mercedes-amg-f1.com
Sede: Brackley, Inglaterra
Proprietário: Daimler Group
Chefe de equipe: Ross Brawn
Projetista: Bob Bell/Loic Bigois
Modelo do carro: W03
Motor: Mercedes FO108Z
Estatísticas
Melhor posição no Mundial de Construtores: 4º (2010 e 2011)
Título de pilotos: 2 (1954 e 1955)
Vitórias: 9
Poles: 8
Pódios: 20
GPs:50
Estreia: França-1954
Posição no Mundial de Construtores de 2011: 4º (165 pontos)
Por que torcer para a equipe?
Pela tradição das “Flechas de Prata” dos anos 50 e por promover o retorno do heptacampeão Michael Schumacher.
Opinião da equipe do Tazio Autosport:
Bruno Ferreira: Promete iniciar a campanha mais forte desde que assumiu a estrutura da Brawn GP. Porém, não parece ter carro para lutar com frequência contra Red Bull e McLaren.
Leonardo Felix: Trouxe inovações em seu novo carro, como o duto W, mas o próprio estafe admite que ainda é cedo para falar em lutar entre os ponteiros. Mas pelo menos uma vitória não é uma aposta tão absurda.
Lucas Berredo: Candidata à surpresa do ano entre os times “aspirantes”, a Mercedes tem algumas cartas na manga como o duto W. Ganhou bons reforços na área técnica como Geoff Willis, Aldo Costa e Bob Bell, mas é melhor esperar o início do campeonato para cravar qualquer chance de vitória para o time alemão.
Lucas Santochi: Já passou da hora da equipe mostrar alguma evolução. Desde que comprou a Brawn GP, campeã de 2009, a Mercedes ainda não mostrou a que veio e permanece em uma posição de quarta força absoluta. A marca Mercedes precisa de mais do que isso.

PILOTOS
7 – MICHAEL SCHUMACHER
O heptacampeão voltou à F1 em 2010 depois de três anos longe das pistas. Sofreu muitas críticas em sua temporada de reestreia, mas já mostrou uma boa evolução em 2011, terminando o campeonato apenas 13 pontos atrás de seu companheiro de equipe. Em 2012, chega ao seu último ano de contrato com a Mercedes, e precisa mostrar que, apesar da idade, consegue continuar evoluindo e sendo competitivo para renovar.
Nome completo: Michael Schumacher
Site: http://www.michael-schumacher.de
Data de nascimento: 03/01/1969 (43 anos)
Cidade natal:Hürth-Hermülheim
Nacionalidade:alemã
Equipes: Jordan (1991), Benetton (1991-1995), Ferrari (1996-2006) e Mercedes (desde 2010)
GPs disputados: 286
Títulos: 7 (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004)
Vitórias: 91
Poles Positions: 68
Pódios: 154
Pontos marcados: 1517
Melhores voltas: 76
Posição no campeonato de 2011: 8º (76 pontos)
Estreia: Bélgica-1991
Opinião da equipe do Tazio:
Bruno Ferreira: Muitos já dão como certo de que é o último ano do heptacampeão na F1. Mas antes que se despeça em definitivo, seria curioso vê-lo novamente em um pódio.
Leonardo Felix: Redimiu-se de uma campanha horrorosa em 2010 e deu pequenas mostras do monstro que dominou a F1 de 94 a 2006. Mas precisa ser menos afobado em disputas por posição e mais consistente em classificações se quiser bater o companheiro.
Lucas Berredo: O maior piloto de todos os tempos corre por prazer. Afastou a desconfiança plasmada pela temporada de 2010 com um bom campeonato em 2011. Quem sabe, em 2012, não retome um pouco mais do Schumacher do fim dos anos 1990 e se torne o primeiro alemão na F1 a vencer com um carro do país na história?
Lucas Santochi: Mostrou diversas vezes em 2011 que ainda pode ser competitivo, como nos GPs da Itália e da Índia. Terminou o campeonato próximo de companheiro e se continuar com esta evolução, pode incomodar em 2012. Sua história mostra que sempre que teve um bom carro, não decepcionou.
8 – NICO ROSBERG
Filho de Keke Rosberg, campeão mundial de 1982, Nico conseguiu rapidamente achar o seu espaço na F1 sem depender do nome do pai. Chamou a atenção durante sua passagem pela Williams e foi contratado pela Mercedes, que aposta em seu futuro. Ainda busca sua primeira vitória para se livrar da marca de eterna promessa.
Nome completo: Nico Erik Rosberg
Site: http://www.nicorosberg.com/
Data de nascimento: 27/06/1985
Cidade natal: Wiesbaden
Nacionalidade: alemã
Equipes: Williams (2006-2009) e Mercedes (desde 2010)
GPs disputados: 108
Melhor resultado no campeonato: 7º (2009, 2010 e 2011)
Melhor resultado em corrida: 2º (Cingapura-2008)
Melhor posição em grid: 2º (Malásia-2010)
Pódios: 5
Pontos marcados: 306,5
Melhores voltas: 2
Posição no campeonato de 2011: 7º (89 pontos)
Estreia: Bahrein-2006
Opinião da equipe do Tazio Autosport:
Bruno Ferreira: Deve ter metas mais ambiciosas do que seu companheiro de equipe. Lutar por vitórias não parece muito fora de sua realidade, o que quebraria um jejum de mais de seis anos.
Leonardo Felix: Peca pelo excesso de conservadorismo, mas, mesmo sem brilho, sempre apresenta resultados consistentes. Está sedento pela primeira vitória e, se tiver carro para isso, está preparado para alcançá-la.
Lucas Berredo: Se comparássemos Nico a um piloto do passado, ele seria Mika Hakkinen, versão meio dos anos 1990. Competitivo, estratégico, frio às vezes, mas com poucas chances de vitória. Caso o W03 se apresente forte, o alemão pode quebrar o jejum.
Lucas Santochi: Já mostrou diversas vezes que tem velocidade, mas ainda precisa de uma vitória para mostrar que pode ser um futuro concorrente a um título mundial. Pode ser um nome importante no xadrez do mercado de pilotos no segundo semestre.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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