13 de mar. de 2012

Carro antigo é coisa de museu?

Fotos: Divulgação
Carro antigo é coisa de museu? Com melhorias estruturais, clássicos podem se tornar aptos para encarar o trânsito cotidiano das grandes metrópoles

por Túlio Moreira

A preparadora 12VoltBoost quer desmistificar a máxima de carros antigos precisam ser guardados em museus ou coleções particulares para permanecerem conservados. A ideia é customizar clássicos de décadas passadas e prepará-los para enfrentar as ruas – diariamente. O primeiro produto desta nova tendência é um exemplar 1979 da Ford F-100, que ganhou modificações estruturais para aguentar o batente cotidiano.
Para se tornar apta para as ruas novamente, a picape dos anos 70 recebeu uma série de melhorias e mudanças. A caixa de câmbio e a relação de diferencial foram trocadas pelo conjunto do Maverick GT. O sistema de ignição por meio do platinado deu lugar à ignição eletrônica. Rolamentos de rodas, freios, embreagem e radiador também foram substituídos. A suspensão foi rebaixada em 10 cm e molas e ganhou molas e amortecedores novos.

O motor OHC 2.3 litros foi mantido, após passar por uma retificação. O propulsor foi lançado em 1974 e utilizado pela Ford até 1989. A premissa era oferecer uma motorização mais eficiente para o dia-a-dia, no lugar dos imponentes – e beberrões – motores V8 que dominavam entre as picapes norte-americanas daquele tempo. Nos EUA, o OHC 2.3 também esteve presente em modelos como Mustang e Thunderbird.

Por fora, o toque de customização ficou a cargo da adição da grade dianteira da F-100 norte-americana de 1967, pintada em tom grafite. A grade recebeu faróis com lentes fumê e setas com iluminação por leds. No interior, o destaque fica por conta dos bancos revestidos em couro caramelo, inspirados pelo Mustang dos anos 1960. O volante em alumínio completa o aspecto nostálgico e original da picape.

A 12VoltBoost levou um ano para deixar a F-100 1979 apta para encarar o trânsito intenso das grandes metrópoles do século 21. De acordo com o engenheiro Wladimir Dias, que comanda a preparadora e transformou a picape em seu carro de uso diário, as antiguidades sob rodas não estão mais condenadas à exibição estática entre quatro paredes.







Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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