15 de mar. de 2012

Button lamenta ausência de Barrichello no grid

"Fico triste em não vê-lo aqui e porque não pudemos fazer uma despedida para ele", diz

Barrichello e Button celebram título de 2009 do inglês com a Brawn (Charles Coates/LAT)

Companheiro de equipe de Rubens Barrichello por quatro temporadas (de 2006 a 2008, na Honda, e em 2009, na Brawn), Jenson Button disse sentir falta do brasileiro no paddock e lamentou o fato de ele não ter tido uma despedida digna da categoria.

O campeão mundial de 2009 elogiou a determinação de Barrichello em tentar disputar sua 20ª temporada na F1, mas ressaltou que foi essa ambição que o impediu de encerrar sua história na carreira com a celebração que merecia.
"Ele é um amigo. trabalhamos juntos por quatro anos e tenho muito respeito por ele", disse Button nesta quinta-feira, em Melbourne, onde se prepara para o GP da Austrália, etapa que abre o calendário do campeonato no próximo domingo.
"Acho que estamos todos desapontados por não tê-lo correndo conosco neste ano e também desapontados pelo fato de ele ter tentado continuar correndo, porque não pudemos fazer uma grande festa para ele no ano passado no Brasil", acrescentou.
Mesmo assim, o inglês enalteceu a paixão que Barrichello mantém pelas corridas e a competitividade do brasileiro, mesmo após uma carreira tão longa. "Rubens é um verdadeiro competidor e ama o que faz. Ele está perto dos 40 anos e participou de mais GPs do que qualquer outro, mas ainda mantém a mesma vontade de continuar correndo e continua rápido. No acerto do carro, ele é um dos melhores", destacou.
Ainda sobre o brasileiro, Button parabenizou sua escolha em mudar para a Indy. "Ele vai fazer uma nova carreira agora, o que é corajoso, depois de tanto tempo. Mas Rubens com certeza será forte [no novo campeonato]", previu.
Em suas declarações, o britânico da McLaren também analisou o retorno de Kimi Raikkonen à F1, considerando ser essa mais uma mostra de como a F1 "é um dos melhores para se trabalhar do mundo".
"[A volta de Kimi] mostra que você não deve deixar a categoria tão cedo", frisou. "Sempre há coisas das quais você não gosta em um emprego, mas estamos em um dos melhores trabalhos do mundo e isso fica evidente quando vemos Michael [Schumacher] e Kimi saindo e retornando. Por isso, é preciso ser cauteloso ao decidir quando se retirar", declarou.
"É bom ter [Raikkonen] de volta. É uma figura interessante e um grande piloto", elogiou.

Fonte: tazio
 Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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