Em entrevista à revista AUTOSPORT, Barrichello diz que seu tempo na categoria ainda não acabou
Substituído na Williams pelo compatriota Bruno Senna, Rubens Barrichello crê que seu tempo na F1 ainda não acabou.
Questionado pela revista AUTOSPORT se não faltou uma despedida apropriada para sua carreira na categoria, Barrichello negou-se a falar sobre um “adeus” definitivo ao esporte. Piloto com maior número de GPs disputados na história da F1, 323, o paulista de 39 anos acumulou 11 vitórias, 68 pódios e 14 poles entre 1993 e 2011.
“Não acho que meu tempo na F1 acabou. As pessoas sabem do que sou capaz e sou um piloto experiente”, disse Barrichello na edição desta quinta-feira da publicação inglesa.
“No ano passado, foi difícil porque a maioria dos contratos estava selada. Deixei minha mente aberta, provavelmente da mesma forma que [Michael] Schumacher [quando se aposentou, em 2006] e Kimi [Raikkonen]. Você nunca sabe o que pode acontecer. Se não estiver mais na F1, estarei por perto. Quero dizer adeus apenas quando completar 60 anos ou algo assim”, brincou o brasileiro.
Embora entusiasmado com o provável desafio de correr nos Estados Unidos, Barrichello ainda não confirmou sua transferência para a Indy. Neste final de semana, o veterano testará novamente o carro da KV, desta vez no circuito de Infineon, na Califórnia.
“Nunca pensei que correria em ovais porque vi muitos acidentes e perdi amigos, além da desaprovação da minha mulher. Pensei que correria na F1 por 25 anos, então saí. Pensei que eles [da Indy] me ofereceriam uma chance para não correr nos ovais, mas aí seria muita covardia. Amo o desafio de correr em um circuito oval”, disse Barrichello, sobre a recente experiência com os carros da categoria americana.
Rubens também criticou os rumos tomados pela F1 nos últimos anos, em que trazer dinheiro às equipes se tornou um fator imprescindível para garantir contratos de longo prazo.
“É frustrante, mas sempre foi assim, embora não desta forma. Quando entrei [na F1], a Jordan precisava de um piloto e de dinheiro, então mesmo em 1993, levei um pouco [de patrocínio] para eles. Agora, no entanto, muitos fatores tornam o dinheiro mais importante que os pilotos”, disse o veterano à publicação inglesa.
Vice-campeão de Michael Schumacher por duas vezes, em 2002 e 2004, Barrichello elegeu a primeira volta com o Brawn na F1 como um dos melhores momentos na carreira.
“Tive bons momentos, mas quando passei quatro meses sem emprego, pilotei o carro da Brawn pela primeira vez e vi que [o chassi] era vencedor, foi o momento mais feliz da minha carreira”, disse o ex-piloto da Williams e da Ferrari, que ainda justificou o porquê de sua confiança em um retorno à categoria.
“As pessoas pensam que só quero ficar na F1, mas não é verdade. Me diverti muito nos testes [da Indy], é um carro diferente, um animal diferente, e em 20 voltas, fiz bons tempos. Você devia ter visto a animação na equipe. Tenho uma longa carreira pela frente e é por isso que digo que a F1 ainda está aberta”, acrescentou o brasileiro.
Questionado pela revista AUTOSPORT se não faltou uma despedida apropriada para sua carreira na categoria, Barrichello negou-se a falar sobre um “adeus” definitivo ao esporte. Piloto com maior número de GPs disputados na história da F1, 323, o paulista de 39 anos acumulou 11 vitórias, 68 pódios e 14 poles entre 1993 e 2011.
“Não acho que meu tempo na F1 acabou. As pessoas sabem do que sou capaz e sou um piloto experiente”, disse Barrichello na edição desta quinta-feira da publicação inglesa.
“No ano passado, foi difícil porque a maioria dos contratos estava selada. Deixei minha mente aberta, provavelmente da mesma forma que [Michael] Schumacher [quando se aposentou, em 2006] e Kimi [Raikkonen]. Você nunca sabe o que pode acontecer. Se não estiver mais na F1, estarei por perto. Quero dizer adeus apenas quando completar 60 anos ou algo assim”, brincou o brasileiro.
Embora entusiasmado com o provável desafio de correr nos Estados Unidos, Barrichello ainda não confirmou sua transferência para a Indy. Neste final de semana, o veterano testará novamente o carro da KV, desta vez no circuito de Infineon, na Califórnia.
“Nunca pensei que correria em ovais porque vi muitos acidentes e perdi amigos, além da desaprovação da minha mulher. Pensei que correria na F1 por 25 anos, então saí. Pensei que eles [da Indy] me ofereceriam uma chance para não correr nos ovais, mas aí seria muita covardia. Amo o desafio de correr em um circuito oval”, disse Barrichello, sobre a recente experiência com os carros da categoria americana.
Rubens também criticou os rumos tomados pela F1 nos últimos anos, em que trazer dinheiro às equipes se tornou um fator imprescindível para garantir contratos de longo prazo.
“É frustrante, mas sempre foi assim, embora não desta forma. Quando entrei [na F1], a Jordan precisava de um piloto e de dinheiro, então mesmo em 1993, levei um pouco [de patrocínio] para eles. Agora, no entanto, muitos fatores tornam o dinheiro mais importante que os pilotos”, disse o veterano à publicação inglesa.
Vice-campeão de Michael Schumacher por duas vezes, em 2002 e 2004, Barrichello elegeu a primeira volta com o Brawn na F1 como um dos melhores momentos na carreira.
“Tive bons momentos, mas quando passei quatro meses sem emprego, pilotei o carro da Brawn pela primeira vez e vi que [o chassi] era vencedor, foi o momento mais feliz da minha carreira”, disse o ex-piloto da Williams e da Ferrari, que ainda justificou o porquê de sua confiança em um retorno à categoria.
“As pessoas pensam que só quero ficar na F1, mas não é verdade. Me diverti muito nos testes [da Indy], é um carro diferente, um animal diferente, e em 20 voltas, fiz bons tempos. Você devia ter visto a animação na equipe. Tenho uma longa carreira pela frente e é por isso que digo que a F1 ainda está aberta”, acrescentou o brasileiro.
Fonte: Tazio
Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br
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