Chefão da F1 afirma que gostaria de ver o heptacampeão de volta a um carro de ponta
O chefão da F1, Bernie Ecclestone, afirmou que o heptacampeão Michael Schumacher deveria se mudar para a Red Bull, como companheiro do pupilo Sebastian Vettel.
A equipe anglo-austríaca é a atual bicampeã de construtores, possibilitando a Vettel conquistar dois títulos consecutivos de pilotos. O último deles, no ano passado, foi ratificado com quatro provas de antecipação, campanha de 11 vitórias e 15 pole positions em 19 GPs.
Para Bernie, dividir a equipe mais forte do grid atual com o piloto do momento seria uma boa prova para Schumacher, já que, desde seu retorno, em 2010, o maior vencedor da história da categoria jamais teve oportunidade de brigar por vitórias com a Mercedes.
"Seria legal se ele fizesse isso, não seria?", declarou. "Eu gostaria de vê-lo em um bom carro. Gostaria de vê-lo na Red Bull. E acho que Sebastian não ligaria", pontuou, em entrevista concedida nesta quinta-feira.
Ecclestone ressaltou que seu desejo não é um pedido para que os rubrotaurinos dispensem o atual companheiro de Vettel, Mark Webber. "Só quis dizer que seria legal ver Schumacher em um carro onde você sabe que, se ele não vencer, a culpa será dele", frisou.
Questionado se acredita que Michael pode voltar a vencer, mesmo aos 43 anos, Bernie foi enfático: "Sim, claro".
Questões políticas e comerciais
Durante a entrevista, Bernie comentou outros assuntos referentes à F1 e um deles se refere aos imbróglios políticos e comerciais.
Sobre o Pacto de Concórdio, documento magno da categoria, que vale só até o fim deste ano e que precisará ser renovado, o mandatário explicou que as equipes já estão em negociação para conseguirem um aumento na participação dos lucros.
No entanto, ao ser perguntado se cederia à pressão, Ecclestone afirmou que as chances de isso acontecer estão "próximas a zero".
O comandante da categoria também reiterou a realização do GP do Bahrein de 2012 e assegurou que outras etapas periclitantes, como o GP dos Estados Unidos e da Coreia, "estão em ordem".
Falta de italianos no grid
Com a demissão de Jarno Trulli da Caterham, o grid da F1 não terá nenhum piloto italiano pela primeira vez em 43 anos.
Para Bernie, a notícia é ruim, mas será amenizada se a Ferrari fizer uma temporada forte em 2012. "É melhor ter um bom italiano. Mas, se a Ferrari estiver vencendo, não faz muita diferença", considerou.
"Os italianos sabem qual o problema e ele não é difícil de resolver. Por isso, acho que eles irão resolvê-lo rapidamente", acrescentou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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