14 de fev. de 2012

F-1-por Rafael Lopes

Novo Sauber C31
 14 – Kamui Kobayashi (JAP)
15 – Sergio Pérez (MEX)

Sétima colocada no Mundial de Construtores de 2011, a Sauber entra nesta temporada tentando provar que é mais do que apenas uma formadora de talentos. O desempenho do ano passado, aliás, foi típico da equipe suíça: começou muito bem, mas a economia do chefe Peter Sauber no desenvolvimento do carro comproneteu o segundo semestre.
Entretanto, o modelo serviu para consolidar a imagem do japonês Kamui Kobayashi, “queridinho” dos fãs da categoria, e para lançar o então novato mexicano Sergio Pérez, que impressionou com manobras ousadas e também pela parcimônia na administração do desgaste dos pneus Pirelli. O novo carro, batizado de C31, também adotou a tendência o degrau na parte dianteira (sabiam que estou cansado de escrever esta frase?), que deixou o bico do modelo com uma aparência de pato. Outra mudança visível é o esquema de cores: a pintura continua predominantemente branca, mas os detalhes em preto foram deslocados para a traseira e a dianteira. Na minha opinião, não foi a mais agradável das combinações, principalmente na frente, que ficou com uma aparência bem abrutalhada. A cor escura parece uma tentativa de disfarçar as linhas retas usadas no desenho do degrau, que tem uma saída de ar na frente do cockpit.
Novo Sauber C31
O orifício à frente do capacete do piloto serve para tentar manter a continuidade do fluxo de ar vindo do bico, sem que seja criada turbulência no local. O chassi foi claramente projetado ao redor do conjunto cedido pela parceira Ferrari: motor, Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) e câmbio. Ele permanece alto, seguindo o conceito da RBR. As linhas do C31 remetem ao carro do ano passado, em uma evolução do modelo de 2011, desenvolvido pela equipe técnica que era chefiada pelo inglês James Key, que saiu do time no início de 2012. As entradas de ar nas laterais do C31, direcionadas para os radiadores, são altos e extremamente recortadas. O fluxo de ar vindo da asa dianteira passa pela parte inferior do local. A refrigeração também é auxiliada por um orifício na parte inferior do chassi, que se destina ao Kers. Os escapamentos são simples, mas devem ser evoluídos até o GP da Austrália, primeira corrida do Mundial de Fórmula 1. Eles foram colocadas na parte superior da lateral, perto da asa traseira. A intenção é aumentar a pressão aerodinâmica nesta área. Com dois pilotos talentosos, a equipe deve decolar no início do ano. Mas será que ela conseguirá se manter voando?
Fonte:voandobaixo
 Disponível no(a): http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
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