5 – Fernando Alonso (ESP)
6 – Felipe Massa (BRA)
Um ano decisivo. É assim que a Ferrari está tratando a temporada 2012 após duas decepções seguidas e com desempenho abaixo do esperado. A equipe italiana, do presidente Luca di Montezemolo, trouxe novos contratados para a parte técnica. O mais conhecido deles é o inglês Pat Fry, ex-McLaren. Ele comandou toda a equipe de desenvolvimento do F2012, novo carro do time vermelho.
Este modelo, aliás, é tido como a última chance do chefe Stefano Domenicali se manter na função. Após algumas decisões desastradas, o dirigente seria a bola da vez ser defenestrado. Por isso, o mínimo que se espera é uma performance mais competitiva. O F2012 está longe de ser um carro belo. Aliás, muito ao contrário… É bem feio, parece montado com peças de Lego. Entretanto, a Ferrari apresenta algumas soluções interessantes, como as saídas dos escapamentos apontadas para os pneus traseiros, aproveitando o novo regulamento. Seria uma forma de aquecê-los, grande problema dos modelos anteriores da equipe italiana, mais rapidamente. É claro que isso tem a influência de outro novo contratado do time, o japonês Hirohide Hamashima, ex-diretor da Bridgestone, antiga fabricante da borracha oficial da Fórmula 1. Ele está responsável pela interação entre o carro e os compostos da italiana Pirelli.
Após os retumbantes fracassos recentes, a Ferrari resolveu adotar no F2012 conceitos completamente diferentes de seus antecessores. As suspensões, por exemplo, mudaram completamente. A dianteira é no sistema pull rod (mais compacta e com um centro de gravidade mais baixo) – é o primeiro carro desde a Minardi de 2001 a adotar esta solução). A intenção dos engenheiros é ter um ganho aerodinâmico com a novidade. Além disso, a distribuição de peso foi mudada, além do mapeamento eletrônico do motor e da altura do chassi na dianteira. E claro, o horrendo degrau, presente no carro com linhas retas, quase que emendadas à força. É ver agora se todo este radicalismo da Ferrari vai dar certo. A julgar pelas declarações dos pilotos e dos engenheiros após os primeiros testes em Jerez de la Frontera, tudo ainda está muito longe do ideal. Normal, em se tratando de um carro com conceitos tão diferentes do que a equipe estava acostumada. Outra possibilidade é o da equipe estar escondendo o jogo. E, sinceramente, acredito mais nessa última. Depois das decepções recentes, a última coisa que o time vermelho quer é criar falsas expectativas. O melhor é ter velocidade real.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a): http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
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