Resultados embaralhados da pré-temporada impossibilitam qualquer previsão, afirmam
Largada do GP do Brasil de 2011, em Interlagos (Beto Issa/GP Brasil de F1)
A temporada 2012 da F1 será substancialmente mais equilibrada do que o último campeonato, na opinião de diversos chefes de equipe.
Faltando menos de três semanas para a abertura do calendário, na Austrália, comandantes de três dos cinco melhores times do certame anterior acreditam que a qualidade dos envolvidos e os resultados embaralhados nos testes de pré-temporada apontam para uma disputa parelha pelo título. As declarações foram dadas durante um fórum realizado pela Associação das Equipes da F1 (Fota) nesta quarta-feira, em Barcelona.
"Nenhum dos dirigentes teria a bravura ou a tolice suficiente de premeditar seu patamar ou a situação de seus pilotos. Devemos esperar por um bom ano. Ninguém está certo de quem é o mais rápido, especialmente porque há equipes preparando atualizações. Com a quantidade de pilotos de primeira classe e o ritmo competitivo dos times, devemos ter um início de ano bastante parelho", opinou o diretor administrativo da McLaren, Jonathon Neale.
O chefe da Lotus, Éric Boullier, acrescentou que ter a presença de seis campeões mundiais dará um tempero adicional à disputa. "Ter seis campeões torna as corridas melhores", considerou. "Se um cara conquista o título, é porque ele merece. Cabe aos times dar aos pilotos o carro para brigar por vitórias e pole positions. [A disputa] será mais próxima do que no ano passado e a competição, dentro das corridas, vai ser mais difícil", acredita.
Para o diretor esportivo da Mercedes, Norbert Haug, não há como saber qual será a ordem de forças até a classificação para o GP da Austrália. "Tivemos um bom começo, mas nunca se sabe em qual nível de competitividade se está até a primeira corrida. Temos que esperar. Teremos mais testes em Barcelona [de 1º a 4 de março], que tem um traçado fantástico para se aprender, desafiador para carro e piloto. É uma pista ideal para testes, mas, onde estamos, não sabemos", afirmou.
"Ficamos em quarto lugar duas vezes e estamos com competidores fortes à nossa frente. Juntos, eles têm seis carros e passá-los requer um trabalho árduo. Mas queremos ter sucesso e tomara que possamos ter uma boa evolução neste ano", concluiu
Fonte:tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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