No embalo do lançamento do novo Range Rover, o presidente da Jaguar Land Rover da América Latina fala das metas do modelo para o Brasil
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Beatlemaníaco confesso, Flavio Padovan nem tentou esconder sua euforia ao chegar à cidade inglesa de Liverpool para a apresentação do Range Rover Evoque à imprensa especializada mundial. "Temos de visitar o Cavern Club", decretou o paulistano de 58 anos que desde o ano passado é presidente da Jaguar Land Rover na América Latina, se referindo ao famoso pub onde John, Paul, George e Ringo fizeram algumas das suas primeiras apresentações.
Formado em Administração de Empresas na PUC paulista em 1973, Padovan começou na indústria automobilística há 35 anos, na Ford. Foi para a Volkswagen de 1990 até 1996, quando voltou à Ford, onde esteve até 2007. Retornou à Volkswagen até o ano passado, quando convidado a para assumir a presidência latino-americana da Jaguar Land Rover – atualmente, as duas marcas britânicas estão reunidas em uma única empresa, controlada pela indiana Tata Motors. por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Beatlemaníaco confesso, Flavio Padovan nem tentou esconder sua euforia ao chegar à cidade inglesa de Liverpool para a apresentação do Range Rover Evoque à imprensa especializada mundial. "Temos de visitar o Cavern Club", decretou o paulistano de 58 anos que desde o ano passado é presidente da Jaguar Land Rover na América Latina, se referindo ao famoso pub onde John, Paul, George e Ringo fizeram algumas das suas primeiras apresentações.
A emoção de estar novamente na cidade onde surgiram os Beatles só não é maior que sua empolgação ao falar do mais novo produto da Land Rover, que chega ao Brasil em novembro e que ele também estava prestes a dirigir pela primeira vez. Questionado sobre o preço Evoque por aqui, Padovan resiste a definir um valor, por questões estratégicas. "Não quero deixar a concorrência muito à vontade", explica. Diante da inexorável insistência da imprensa, resolveu dar uma dica: "O Evoque de menor preço vai custar menos de R$ 180 mil". Mas sobre a previsão de vendas para o Evoque no Brasil, Padovan se manteve impassível. "Isso eu não posso dizer. Vamos ver o que o mercado dirá...", tergiversou.
Qual a importância do lançamento do Evoque para a Land Rover dentro do mercado da América Latina?
O Evoque é muito importante para a empresa. É um produto diferenciado, um divisor de águas na história da Land Rover no mundo. É inovador do ponto de vista de design, mas também em termos de conceito. Traz inúmeras novidades no aspecto estilístico, mas também como conteúdo tecnológico e sofisticação que ele incorpora. Como um Range Rover, ele inclui todo o acabamento, sofisticação e o refinamento da linha "top" da Land Rover. É um carro urbano, mas que também é um off-road, que tem toda a tecnologia da marca, a capacidade de vencer obstáculos e de chegar onde os outros carros não chegam. Enfim, é um conjunto espetacular, que atrai por si. É carismático e tem linhas arrojadas, diferentes. Portanto é a grande aposta da Land Rover no mundo e também na América Latina.
Quem a Land Rover identifica como sendo o comprador do Evoque?
É um carro que irá atrair consumidores de todos os tipos de automóvel. Temos recebido muitos pedidos de gente que quer entrar na lista para comprar o Evoque, gente que atualmente tem diversos gêneros de veículo. O Evoque irá atrair muitos que nunca foram clientes da marca nem jamais pensaram em ter um SUV. Vai atrair clientes habituais de sedãs, de monovolumes... O Evoque tem uma atratividade muito grande. Traremos versões de duas e quatro portas, com muitas variações de combinações de cores internas e externas. No Brasil ainda se compra muito preto e prata, mas o branco está crescendo bastante. Vamos trazer algumas cores diferentes.
O que mais chamou a sua atenção no Evoque?
A frente do Evoque é diferente de tudo! Me apaixonei pela frente, pelo conjunto ótico... Aquela frente é uma coisa maravilhosa! Depois, me apaixonei pelo conjunto da obra.
Qual é a estratégia para o lançamento do Evoque no Brasil?
Poucas vezes na história da indústria automobilística houve um carro anunciado com tanta antecedência – a versão final do Evoque foi apresentada em setembro do ano passado, no Salão de Paris. E ele conseguiu se manter como assunto durante tanto tempo. O lançamento contou com algumas ferramentas de marketing muito interessantes. Primeiro foi o "Hello Evoque", quando a Land Rover escolheu 10 cidades no mundo – São Paulo é uma delas – para serem as "capitais do Evoque". Cada capital tem quatro "embaixadores". No Brasil são a modelo e apresentadora Mariana Weickert, os artistas plásticos grafiteiros Os Gêmeos e o galerista de arte Baixo Ribeiro. Eles estarão em todos os eventos nacionais, irão frequentar as redes sociais e fazer um trabalho de divulgação. Há ainda uma série de esculturas "wireframe", feitas em arame, que reproduzem o Evoque em tamanho natural e tridimensional. Estão expostas em alguns lugares – já existem 9 no Brasil e mais algumas espalhadas pela América Latina. Já fizemos pré-estreias do Evoque em São Paulo e no Rio de janeiro e iremos para outras capitais. Todas essas ferramentas de marketing são muito importantes para projetar o carro e ajudam a reforçar o magnetismo do Evoque.
Quais são os principais mercados da Land Rover na região?
Depois do Brasil, bem distantes, vêm México e Chile, depois Colômbia, Costa Rica... São cerca de 30 países onde operamos na América Latina. Esse ano devemos vender 9 mil carros no Brasil e o restante da América Latina deve comprar uns 2.700 carros.
Há alguma previsão de expansão da rede de concessionárias da marca no Brasil?
Das atuais 29 concessionárias, queremos terminar o ano com 36 concessionários nomeados. A aposta é buscar clientes fora do eixo Rio-São Paulo, em regiões como o Nordeste e o Centro-Oeste. Até o final de 2012, a intenção é ter 45 concessionárias brasileiras.
Fonte:motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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