29 de ago. de 2011

Governo da Paraíba e Fiat analisam investimentos conjuntos para a fábrica de Goiana

Governo da Paraíba e Fiat analisam investimentos conjuntos para a fábrica de Goiana
O estado vizinho também quer fazer parte do complexo industrial que se formará na pernambucana Goiana

da Redação

A nova fábrica da Fiat no Brasil será erguida no município pernambucano de Goiana, a 64 km da capital Recife. Mas a proximidade com a Paraíba – são apenas 51 km até a divisa – está motivando esforços do governo paraibano para capitanear investimentos da Fiat também para o estado vizinho. O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e o diretor de Relações Institucionais da Fiat, Antônio Sérgio Martins Melo, se reuniram na última sexta-feira (26/8) para viabilizar oportunidades e projetos para o estado e para o complexo industrial que se formará em torno de Goiana.
Na ocasião, o governador Coutinho garantiu que a Paraíba conta com a infra-estrutura necessária para abrigar novos negócios da cadeia produtiva da indústria automobilística. E também pode oferecer capacitação à mão-de-obra que será empregada no complexo industrial. O diretor de Relações Institucionais Antônio Sérgio Martins Melo afirmou que se surpreendeu com a potencialidade apresentada pelo governo paraibano, e reforçou que, apesar de o investimento central estar localizado na cidade de Goiana, a nova fábrica da Fiat é um projeto para o Nordeste e, pela proximidade, o estado da Paraíba pode se tornar um parceiro estratégico. 

O governador Ricardo Coutinho também sinalizou o intuito de parear o regime tributário do estado ao de Pernambuco, e destacou a presença de mão-de-obra qualificada no estado – a Paraíba detém o maior número de vagas por 10 mil habitantes no Ensino Superior.

A Fiat já havia demonstrado a intenção de “pernambucalizar” o processo de produção da fábrica de Goiana, a partir da aproximação física dos fabricantes de componentes e peças à linha de montagem no estado nordestino. O processo, alcançado por meio de acordos de compra de grandes estoques, foi utilizado, nas décadas de 1970 e 1980, para aproximar fornecedores e fabricantes da planta de Betim, em Minas Gerais. 

Conhecida por “mineirização”, essa postura foi responsável por atrair 70% dos atuais fornecedores da planta para o estado mineiro. Agora, devido à proximidade com a Paraíba, é possível que a “pernambucalização” também venha acompanhada de uma “paraibalização”. A reunião também teve a presença de José Luiz, assessor especial do Ministério da Indústria e Comércio. (com informações do PB Agora)


Fonte: Motor Dream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/

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