Convocações feitas no Brasil em junho já haviam ocorrido nos EUA. Órgão diz que empresa não deu explicação satisfatória para demora.
Harley-Davidson XL 883 R, envolvida no recall (Foto: Divulgação) |
Em um dos casos, diz o Procon-SP, há atraso de sete anos do recall no Brasil para o realizado nos EUA.
O órgão de defesa do consumidor cobrou explicações da empresa e disse que elas não foram satisfatórias.
A autuação consiste na abertura de um processo administrativo que pode resultar em multa de R$ 415 a R$ 6,23 milhões, conforme o porte da empresa e os danos causados, informa o Procon-SP. A Harley terá um prazo para se defender.
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, que fiscaliza recalls no Brasil, diz que também enviou notificação à fabricante de motos, na última segunda (27), questionando a demora nos recalls. A empresa tem dez dias para responder, a partir do recebimento da notificação.
A Harley afirma que ainda não foi comunicada formalmente da autuação do Procon-SP e não vai se pronunciar até que isso aconteça. No último dia 20, em entrevista ao G1, o gerente de pós-venda da marca, Rocco Belforte, disse que, com os chamados divulgados naquele dia, a marca "liquida qualquer pendência" em relação a recalls de seus veículos no país. Belforte informou que a decisão de lançar tantos chamados ao mesmo tempo se deu em virtude de a Harley-Davidson ter aumentado sua presença comercial no Brasil.
A Harley assumiu suas operações no país em fevereiro deste ano. Até então, quem elas eram feitas pelo HDSP/Grupo Izzo. O fim da parceria entre as empresas foi marcado por disputa judicial.
Segundo a marca, o número de motos convocadas na última segunda representa menos de 10% das unidades que a marca já vendeu no Brasil desde 2000. A empresa diz que já vendeu mais de 30 mil motos no país desde então.
Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com/carros/
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