3 de jul. de 2011

FIA detalha mudanças feitas nos motores para 2014

Novos propulsores terão 15000 rpm como limite de giros e devem durar 4000 km

Motor Renault (Renault)

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deu mais detalhes das mudanças nos motores que serão válidas a partir da temporada de 2014. Os novos propulsores, originalmente programados para entrar em vigor em 2013, foram adiados por um ano, tendo sua estrutura alterada de quatro para seis cilindros, utilizando tecnologia turbo comprimida em 1,6 litro.



“Os giros foram aumentados de 12000 rpm para 15000 rpm para permitir aos engenheiros mais flexibilidade em potência e gerenciamento de energia. No entanto, como consequência dessa nova arquitetura e à alteração do limite de giros, o motor soará diferente, mas permanecerá representativo na F1”, explicou a entidade em comunicado.
“O fluxo de combustível permanecerá o mesmo. A tecnologia é a mesma e, como consequência do aumento dos giros, os engenheiros são obrigados a trabalhar duro para reduzir a fricção e ganhar eficiência no motor. O desafio será ainda maior do que planejado originalmente e melhorará, portanto, a liderança tecnológica da F1.”
A FIA reconhece que a mudança no projeto acarretará em custos extras para as montadoras que já trabalhavam na proposta de quatro cilindros. Além das quatro fabricantes atuais (Cosworth, Ferrari, Renault e Mercedes), acredita-se que a Audi também já tinha iniciado suas pesquisas.
“Era de nosso conhecimento que cinco montadoras já estavam trabalhando na proposta de quatro cilindros. Todos eles precisarão adaptar seus projetos e isso, com certeza, acarretará custos adicionais, dependendo do quão avançado cada projeto estava. Essa evolução foi proposta e apoiada por todas as quatro montadoras atualmente envolvidas na F1.”
“A decisão de adiar a introdução para 2014 veio pelo pedido das montadoras envolvidas na F1. O pedido por tempo extra está ligado à mudança na construção mas também para assegurar que seus projetos sejam mais robustos – uma das metas do projeto é aumentar a durabilidade do motor para 4000 km.”
“A F1 também retornará ao seu papel de desenvolvedora da tecnologia turbo comprimida. Essa pesquisa terá benefícios para o mundo, contribuindo com conhecimento valioso que será usado no futuro dos carros de rua.”

Fonte: tazio.uol
Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br

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