Vencedor em Campo Grande (MS) também elogia a Stock Car, mas critica afalta de padrão na punição aos pilotos e a insegurança de algumas pistas
Burti encerrou jejum de vitórias em Campo Grande, na última etapa da Stock Car (Foto: Duda Bairros) |
- Aqueles cinco segundos depois da bandeirada são únicos, fazia tempo que eu não vencia, mas o momento não dura muito - disse Burti, sem esquecer de agradecer a presença de uma pessoa especial e que mostrou ser pé-quente - Foi bom a Dani (a esposa Daniela Burti) estar no autódromo. Ela não vai a todas as provas.
Vencer é sempre bom. Com a esposa ao lado, melhor ainda. Só não vale falar que Burti está guiando mais esse ano do que nos anteriores, porque ele rebate com firmeza.
- Eu não mudei, estou guiando como sempre. Ano passado, suava para largar entre os dez primeiros e marcar alguns pontos, porque a minha equipe não era boa. Não são muitas equipes que te dão chance de vitória na Stock Car, mas agora tenho um carro bom nas mãos - afirmou o piloto da Boettger Competições.
Desde 2005 na Stock Car, Burti - que foi campeão da Fórmula Chevrolet na Inglaterra em 1997 e chegou à Fórmula 1, sentando no cockpit das equipes Jaguar, Prost e Ferrari - tem bagagem para analisar o que a categoria tem de bom e de ruim.
Luciano Burti risca o traçado de Campo Grande (Foto: Duda Bairros) |
Segurança é a maior preocupação
Um dos líderes da comissão, que está brigando por melhorias nas pistas pelo Brasil, Burti coloca a segurança dos profissionais em primeiro lugar.
- A grande maioria dos autódromos é pública. Como investir em autódromos, tendo que investir em hospitais e escolas? Eu entendo o lado dos governos, mas algumas pistas são muito inseguras. E a culpa é de todos: pilotos, que reclamam, mas não checam se as mudanças são feitas, da CBA e dos organizadores. Depois da morte do Gustavo Sondermann, muita coisa vai acontecer em Interlagos, na Curva do Café. Que não esperem um novo acidente para que as mudanças continuem – declarou Burti, que elege o autódromo de Curitiba e o Velopark, no Rio Grande do Sul, como os melhores onde o circo da Stock corre.
Curiosamente, ele critica os dois autódromos onde venceu: Tarumã, onde a categoria não corre mais, e Campo Grande; além de Brasília, onde só o anel externo é usado.
Luciano Burti vibra com a segunda vitória dele na Stock Car (Foto: Duda Bairros) |
- Só comento Fórmula 1 e sou amigo do Massa e do Rubinho, mas analiso uma manobra tecnicamente, seja o piloto meu amigo ou não. O que não faço é crítica com julgamento, porque piloto erra mesmo. É da profissão - finalizou.
Fonte: globoesporte
Disponível no(a):http://globoesporte.globo.com/motor/
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