Depois que o motor de seu Porsche 911 resolveu morrer (e levou junto boa parte do sistema de arrefecimento junto, em algum tipo de pacto de suicídio motriz), o dono pensou bem sobre gastar 20.000 dólares no reparo e em vez disso doou o carro para uma organização sem fins lucrativos. Uma organização dedicada a proteger o direito a portar armas. Vamos ver o que acontece quando se craveja um carro com 10.000 balas.
Quem nunca quis disparar algumas balas em um 911, mesmo em um modelo antigo, depois de anos lidando com motoristas de Porsche? Eles nos devem uma. Então em vez de gastar no carro mais grana do que ele vale, foi um gesto nobre deste proprietário doá-lo à caridade.
No caso, a caridade é a Commonwealth Second Amendment (Comm2A), um grupo dedicado a “trazer um pouco de sanidade às leis de armamento em Massachusetts”.
Eles também se dedicam ao schadenfreude, parando o carro em uma vaga com um “não estacione” (no parking) falso, para que o resto do país pudesse finalmente extravasar sua raiva contra motoristas folgados.
Para quem ficou horrorizado pensando no desperdício, Tom, da Comm2A (e fã de armas e corridas de motos) nos garantiu que o veículo não estava em condições de ser vendido ou correr. Além disso, ele frisou que o modelo tinha uma transmissão automática.
“Nós pensamos que seria uma boa oportunidade, carros são alvos grandes, estas oportunidades coletivas para atirar costumam ser eventos sociais, são uma oportunidade para relaxar e se divertir, encontrar amigos e bater papo. E óbvio, atirar bastante”, disse Tom.
O evento foi organizado em conjunto com a Northeast Shooters, que estimou que aproximadamente 140 pessoas compareceram ao evento. É difícil saber exatamente quanta munição foi usada para dizimar o Porsche, mas 10.000 parece ser uma estimativa conservadora.
Segundo Tom, o Porsche aguentou melhor que os outros (e ele me garantiu que já atirou em vários carros).
Bom saber. Confira as fotos e você verá alguns lugares onde algumas balas penetraram. Talvez seja por isso que os motoristas de Porsche se acham no direito de fechar os outros.
“Perto do bocal de combustível quase não há balas atravessando o carro. É forte o bastante para não permitir que balas passassem para o outro lado. Havia outro lugar entre o motor e o habitáculo que não permitiu que as balas atravessassem”, disse Tom. “Isso basicamente me ensinou que lugares da cabine eram fortes o bastante para segurar as balas”.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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