Conflito interno - Sétima geração do Volkswagen Passat chega ao Brasil e o Jetta é seu principal rival
por Rodrigo Machado
Em 2009 e 2010, as vendas da sexta geração do Passat no Brasil seguiam um ritmo tranquilo. O sedã da Volkswagen conseguiu uma média mensal de cerca de 100 unidades comercializadas, com uma boa vantagem sobre os concorrentes Toyota Camry e Honda Accord.
Mas a nova geração do modelo, que acaba de desembarcar por aqui terá uma dificuldade adicional. Isso porque o maior “rival” desta vez será o Jetta, outro sedã da fabricante alemã, que ganhou a versão Highline com o mesmo conjunto mecânico do Passat, tem visual bem próximo e preço cerca de R$ 20 mil menor.
Isso significa que o médio-grande da Volks chega equipado com o motor 2.0 TFSI de 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque, aliado à transmissão DSG de dupla embreagem e seis velocidades. A marca promete um desempenho de zero a 100 km/h em 7,6 segundos e a velocidade máxima em 210 km/h.
A Volkswagen aposta na tradição, no luxo e, principalmente, no pacote de equipamentos para alcançar o nível de vendas histórico do Passat no Brasil. Em sua sétima geração e com mais de 15 milhões de unidades comercializadas desde o seu lançamento, em 1972, o novo modelo chega com visual ligeiramente renovado e adequado à linha dos atuais Volks. Lá estão a porção dianteira com desenho bem reto, graças aos faróis com uma fileira de leds, e a grade com quatro frisos cromados, inspirada no topo de linha Phaeton. O para-choque abriga os faróis auxiliares de neblina e é decorado com mais detalhes cromados.
A lateral mostra uma certa economia de ousadia dos designers da Volks. De marcante, apenas dois vincos: um acima das maçanetas e outro na base das portas, que contorna as caixas de roda. A parte posterior também não guarda surpresas. Parece uma reedição do Jetta, com lanternas horizontais – com iluminação em led – que invadem a tampa do porta-malas, mas com cortes mais angulosos.
O exterior do Passat não apresenta substanciais diferenças para o Jetta, mas por dentro o médio-grande consegue se diferenciar bastante. Ao mesmo tempo em que o Jetta perdeu qualidade no acabamento na troca de gerações, para atuar em uma faixa de preços mais baixa, o Passat ficou mais luxuoso. O desenho é praticamente o mesmo da sexta geração, mas a Volkswagen adicionou requinte, com direito até a um relógio analógico na parte superior do console central e detalhes em alumínio escovado.
Além da qualidade dos materiais, a Volks montou uma lista de equipamentos bastante ampla para rechear o modelo. Entre os itens de série, destaque para o sistema de detecção de fadiga. Um computador analisa a forma de condução do motorista no começo da viagem e, durante o percurso, sensores monitoram as mudanças de comportamento do condutor. Quando detecta desatenção, manda um aviso no painel de instrumentos recomendando uma parada para descansar. Ar-condicionado dual zone, direção elétrica, seis airbags, ABS, controle de estabilidade, revestimento de couro, bancos dianteiros com aquecimento, retrovisor interno eletrocrômico e cruise control completam a lista de itens de fábrica.
Entre os opcionais, mais itens requintados para o Passat. O mais importante é o conjunto formado pelo controle de cruzeiro adaptativo. O equipamento é capaz de acelerar e frear o carro para acompanhar o fluxo do tráfego e assume a velocidade pré-programada nos trechos livres. Esse trabalho é feito pelo chamado Front Assist, um radar na dianteira do automóvel que monitora a distância, em segundos, para o carro à frente e até frear forte em casos de emergência – o que diminuiria os efeitos de uma eventual colisão. Abaixo dos 30 km/h, a Volkswagen afirma o sistema até consegue parar o carro completamente. Sistemas sofisticados que tentam justificar o preço de R$ 106.700, e ajudar o Passat a suplantar seus principais concorrentes no Brasil. Além dos tradicionais Camry, Accord, Chevrolet Omega e, o mais íntimo deles: o Jetta Highline.
Em 2009 e 2010, as vendas da sexta geração do Passat no Brasil seguiam um ritmo tranquilo. O sedã da Volkswagen conseguiu uma média mensal de cerca de 100 unidades comercializadas, com uma boa vantagem sobre os concorrentes Toyota Camry e Honda Accord.
Mas a nova geração do modelo, que acaba de desembarcar por aqui terá uma dificuldade adicional. Isso porque o maior “rival” desta vez será o Jetta, outro sedã da fabricante alemã, que ganhou a versão Highline com o mesmo conjunto mecânico do Passat, tem visual bem próximo e preço cerca de R$ 20 mil menor.
Isso significa que o médio-grande da Volks chega equipado com o motor 2.0 TFSI de 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque, aliado à transmissão DSG de dupla embreagem e seis velocidades. A marca promete um desempenho de zero a 100 km/h em 7,6 segundos e a velocidade máxima em 210 km/h.
A Volkswagen aposta na tradição, no luxo e, principalmente, no pacote de equipamentos para alcançar o nível de vendas histórico do Passat no Brasil. Em sua sétima geração e com mais de 15 milhões de unidades comercializadas desde o seu lançamento, em 1972, o novo modelo chega com visual ligeiramente renovado e adequado à linha dos atuais Volks. Lá estão a porção dianteira com desenho bem reto, graças aos faróis com uma fileira de leds, e a grade com quatro frisos cromados, inspirada no topo de linha Phaeton. O para-choque abriga os faróis auxiliares de neblina e é decorado com mais detalhes cromados.
A lateral mostra uma certa economia de ousadia dos designers da Volks. De marcante, apenas dois vincos: um acima das maçanetas e outro na base das portas, que contorna as caixas de roda. A parte posterior também não guarda surpresas. Parece uma reedição do Jetta, com lanternas horizontais – com iluminação em led – que invadem a tampa do porta-malas, mas com cortes mais angulosos.
O exterior do Passat não apresenta substanciais diferenças para o Jetta, mas por dentro o médio-grande consegue se diferenciar bastante. Ao mesmo tempo em que o Jetta perdeu qualidade no acabamento na troca de gerações, para atuar em uma faixa de preços mais baixa, o Passat ficou mais luxuoso. O desenho é praticamente o mesmo da sexta geração, mas a Volkswagen adicionou requinte, com direito até a um relógio analógico na parte superior do console central e detalhes em alumínio escovado.
Além da qualidade dos materiais, a Volks montou uma lista de equipamentos bastante ampla para rechear o modelo. Entre os itens de série, destaque para o sistema de detecção de fadiga. Um computador analisa a forma de condução do motorista no começo da viagem e, durante o percurso, sensores monitoram as mudanças de comportamento do condutor. Quando detecta desatenção, manda um aviso no painel de instrumentos recomendando uma parada para descansar. Ar-condicionado dual zone, direção elétrica, seis airbags, ABS, controle de estabilidade, revestimento de couro, bancos dianteiros com aquecimento, retrovisor interno eletrocrômico e cruise control completam a lista de itens de fábrica.
Entre os opcionais, mais itens requintados para o Passat. O mais importante é o conjunto formado pelo controle de cruzeiro adaptativo. O equipamento é capaz de acelerar e frear o carro para acompanhar o fluxo do tráfego e assume a velocidade pré-programada nos trechos livres. Esse trabalho é feito pelo chamado Front Assist, um radar na dianteira do automóvel que monitora a distância, em segundos, para o carro à frente e até frear forte em casos de emergência – o que diminuiria os efeitos de uma eventual colisão. Abaixo dos 30 km/h, a Volkswagen afirma o sistema até consegue parar o carro completamente. Sistemas sofisticados que tentam justificar o preço de R$ 106.700, e ajudar o Passat a suplantar seus principais concorrentes no Brasil. Além dos tradicionais Camry, Accord, Chevrolet Omega e, o mais íntimo deles: o Jetta Highline.
Primeiras impressões
Executivo dinâmico
por Marcelo Cosentino
Campos do Jordão/SP – Um olhar rápido garante: é um Volkswagen. Mas só é possível afirma qual dos sedãs da marca é após um exame mais atento. As dimensões do Passat são maiores que as do Jetta, mas isso só é detectável com facilidade se um estiver ao lado do outro. Afirmar a própria identidade é o maior desafio que o Passat vai enfrentar na chegada dessa nova geração ao Brasil. E depois de desfeita a confusão, convencer que vale a pena adotar um sedã com praticamente o mesmo visual e mecânica similar, mas bem mais caro.
Nesse trabalho de convencimento, o Passat reserva para motorista diversas regulagens elétricas de altura e profundidade de banco e volante. É fácil encontrar uma posição de dirigir. Fora isso, o sedã tem abundância de espaço e transporta com dignidade até cinco passageiros. No interior, também é possível reparar que o Passat está mais requintado. Lá estão materiais de qualidade – agradáveis ao toque – e detalhes em alumínio escovado.
A ignição desperta o eficiente motor 2.0 TFSI. Esta unidade de força não torna o Passat um bólido, mas oferece um desempenho vigoroso. Basta pressionar o pedal do acelerador e os 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque são despejados nas rodas dianteiras. A transmissão DSG de dupla embreagem e seis velocidades também é digna de elogios por sua suavidade e pela ausência de buracos. A Volks fala em máxima de 210 km/h.
Ao rodar na estrada, o Passat revela bons atributos dinâmicos. O modelo encara curvas em alta velocidade com desenvoltura. Mérito para a suspensão traseira multilink. As freadas também são feitas com total segurança, sem que o carro embique.
Fora isso, o Passat traz um aparato tecnológico interessante. Como o sistema Front Assist, que pode até frear o carro sozinho caso seja detectada alguma situação de risco. Outro destaque é o Park Assist – agora em sua segunda geração. Este sistema, oferecido como opcional, estaciona o carro sem que o motorista precise tocar o volante. É evidente que a estratégia da Volks é diferenciar o Passat do Jetta pela grande quantidade de equipamentos e sistemas embarcados. Entretanto, com o preço do Passat de R$ 106 mil, é difícil não ficar tentado pelo o Jetta Highline, com visual e desempenho semelhantes e 20% mais barato.
Executivo dinâmico
por Marcelo Cosentino
Campos do Jordão/SP – Um olhar rápido garante: é um Volkswagen. Mas só é possível afirma qual dos sedãs da marca é após um exame mais atento. As dimensões do Passat são maiores que as do Jetta, mas isso só é detectável com facilidade se um estiver ao lado do outro. Afirmar a própria identidade é o maior desafio que o Passat vai enfrentar na chegada dessa nova geração ao Brasil. E depois de desfeita a confusão, convencer que vale a pena adotar um sedã com praticamente o mesmo visual e mecânica similar, mas bem mais caro.
Nesse trabalho de convencimento, o Passat reserva para motorista diversas regulagens elétricas de altura e profundidade de banco e volante. É fácil encontrar uma posição de dirigir. Fora isso, o sedã tem abundância de espaço e transporta com dignidade até cinco passageiros. No interior, também é possível reparar que o Passat está mais requintado. Lá estão materiais de qualidade – agradáveis ao toque – e detalhes em alumínio escovado.
A ignição desperta o eficiente motor 2.0 TFSI. Esta unidade de força não torna o Passat um bólido, mas oferece um desempenho vigoroso. Basta pressionar o pedal do acelerador e os 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque são despejados nas rodas dianteiras. A transmissão DSG de dupla embreagem e seis velocidades também é digna de elogios por sua suavidade e pela ausência de buracos. A Volks fala em máxima de 210 km/h.
Ao rodar na estrada, o Passat revela bons atributos dinâmicos. O modelo encara curvas em alta velocidade com desenvoltura. Mérito para a suspensão traseira multilink. As freadas também são feitas com total segurança, sem que o carro embique.
Fora isso, o Passat traz um aparato tecnológico interessante. Como o sistema Front Assist, que pode até frear o carro sozinho caso seja detectada alguma situação de risco. Outro destaque é o Park Assist – agora em sua segunda geração. Este sistema, oferecido como opcional, estaciona o carro sem que o motorista precise tocar o volante. É evidente que a estratégia da Volks é diferenciar o Passat do Jetta pela grande quantidade de equipamentos e sistemas embarcados. Entretanto, com o preço do Passat de R$ 106 mil, é difícil não ficar tentado pelo o Jetta Highline, com visual e desempenho semelhantes e 20% mais barato.
Ficha Técnica
Volkswagen Passat 2.0 TFSI
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.984 cm³, sobrealimentado por turbocompressor com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, duplo comando de válvulas e controle contínuo de abertura e fechamento das válvulas. Injeção direta de combustível.
Transmissão: Câmbio mecânico automatizado com dupla embreagem, seis marchas à frente e uma a ré e opção de mudanças sequenciais através de borboletas atrás do volante. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 211 cv 5.300 rpm.
Torque máximo: 28,5 kgfm a 1.700 rpm.
Diâmetro e curso: 82,5 mm X 92,8 mm. Taxa de compressão: 9,6:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente multilink, com quatro braços articulados, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Freios: Dianteiros ventilados na dianteira e sólidos na traseira. Oferece ABS e EBD e assistente de frenagem de emergência.
Pneus: 235/45 R17.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,76 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,48 m de altura e 2,71 m de entre-eixos.
Peso: 1.474 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 485 litros.
Capacidade do tanque de combustível: 70 litros.
Lançamento mundial: Outubro de 2010.
Produção: Bratislava, Eslováquia.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br/noticias/livre
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