Pilotos que formaram o pódio da etapa de Ribeirão Preto comentaram pontos exigidos em uma reunião fechada com os organizadores da categoria e a CBA
A entrevista coletiva dos três primeiros colocados da etapa de Ribeirão Preto foi um momento de comemorações, mas também de cobranças. Átila Abreu, Cacá Bueno e Max Wilson falaram sobre a criação da comissão de pilotos e também sobre os 15 itens de seguranças que eles cobraram em uma reunião privada com os organizadores da Stock Car e os comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo.
- Não é obrigação nossa fazer isso. É trabalho da Confederação fornecer regulamentos e autódromos. É obrigação dos autódromos fornecer pistas qualificadas para a gente correr. É trabalho do promotor do evento criar regulamento técnico e desportivo com segurança. É obrigação do construtor do carro, nos dar uma carro seguro. Nada disso é nosso. Ninguém quer brigar com ninguém, mas vamos exigir com firmeza. Passamos de um ponto de pedido para um ponto de exigência. A gente não vai brigar desde que eles queriam fazer com a gente um automobilismo melhor - afirmou Cacá.
Max Wilson, que terminou a corrida na segunda colocação e foi campeão da Stock Car em 2010, acha que a criação da nova comissão de pilotos já foi um ponto positivo nesta briga por mais seguranças nas corridas e autódromos. Segundo o piloto do carro 65 da RC, este novo grupo pode ser o responsável por uma nova fase do automobilismo brasileiro.
- O principal de tudo é tirar isso da inércia. Eu acho que essa comissão está muito bem estruturada por pilotos que tem muita experiência e quer estão com a intenção de fazer o automobilismo mais seguro. O esporte já tem os riscos que tem e não precisa de nenhum extra. Junto com a Confederação e a Stock Car, é a hora de todos darmos as mãos e trabalhar por um automobilismo mais seguro e melhor - disse.
Já Átila Abreu, dono do carro 51 da AMG Motorsport, afirma que algumas coisas ainda precisam ser melhoradas. Não só na Stock Car, mas em todo o automobilismo brasileiro. Mas o sorocabano afirma que o embate entre pilotos e organizadores não será o caminho mais fácil para conseguir mais seguranças nas pistas.
- Ninguém quer denegrir a imagem, ninguém está culpando nada, mas eu acho que a grande culpa seria a nossa omissão de poder melhorar quando possível. A gente está unido, junto com CBA e a Stock Car, para juntos melhorarmos o automobilismo. Eu acho que é em prol do esporte. Não é só um item ou dois, mas todo o automobilsimo brasileiro, que tem excelentes pilotos e eu acho que a gente merece isso - analisou.
A comissão de pilotos da Stock Car foi criada após o acidente fatal de Gustavo Sondermann, piloto da categoria de acesso à Stock Car na Curva do Café, em Interlagos. Mesmo após a divulgação da primeira carta do grupo, os organizadores da principal categoria do automobilismo brasileiro ainda não haviam feitos mudanças. Mas após uma reunião privada dois dias antes da etapa de Ribeirão Preto, os esportistas conseguiram uma nova posição.
- O resultado foi péssimo até a reuniao de sexta-feira no autódromo. Depois dessa conversa, o resultado foi muito bom. Não sei se não levaram a sério, mas quando sentamos para conversar cara a cara a postura foi totalmente diferente. Todos os nossos pontos são sobre segurança, não existe outros pontos que não sejam sobre isso. Cara a cara, eles entenderam muito melhor e resposta foi totalmente diferente. Temos que trabalhar juntos e saber que existem mudanças que irão demorar até seis meses para serem feitas - finalizou Cacá.
- Não é obrigação nossa fazer isso. É trabalho da Confederação fornecer regulamentos e autódromos. É obrigação dos autódromos fornecer pistas qualificadas para a gente correr. É trabalho do promotor do evento criar regulamento técnico e desportivo com segurança. É obrigação do construtor do carro, nos dar uma carro seguro. Nada disso é nosso. Ninguém quer brigar com ninguém, mas vamos exigir com firmeza. Passamos de um ponto de pedido para um ponto de exigência. A gente não vai brigar desde que eles queriam fazer com a gente um automobilismo melhor - afirmou Cacá.
Max Wilson, Átila Abreu e Cacá Bueno formaram o pódio da etapa de Ribeirão Preto (Foto: Fernanda Freixosa) |
- O principal de tudo é tirar isso da inércia. Eu acho que essa comissão está muito bem estruturada por pilotos que tem muita experiência e quer estão com a intenção de fazer o automobilismo mais seguro. O esporte já tem os riscos que tem e não precisa de nenhum extra. Junto com a Confederação e a Stock Car, é a hora de todos darmos as mãos e trabalhar por um automobilismo mais seguro e melhor - disse.
Já Átila Abreu, dono do carro 51 da AMG Motorsport, afirma que algumas coisas ainda precisam ser melhoradas. Não só na Stock Car, mas em todo o automobilismo brasileiro. Mas o sorocabano afirma que o embate entre pilotos e organizadores não será o caminho mais fácil para conseguir mais seguranças nas pistas.
- Ninguém quer denegrir a imagem, ninguém está culpando nada, mas eu acho que a grande culpa seria a nossa omissão de poder melhorar quando possível. A gente está unido, junto com CBA e a Stock Car, para juntos melhorarmos o automobilismo. Eu acho que é em prol do esporte. Não é só um item ou dois, mas todo o automobilsimo brasileiro, que tem excelentes pilotos e eu acho que a gente merece isso - analisou.
Acidente de Gustavo Sondermann foi a causa da criação da comissão de pilotos (Foto: Vanderley Soares) |
- O resultado foi péssimo até a reuniao de sexta-feira no autódromo. Depois dessa conversa, o resultado foi muito bom. Não sei se não levaram a sério, mas quando sentamos para conversar cara a cara a postura foi totalmente diferente. Todos os nossos pontos são sobre segurança, não existe outros pontos que não sejam sobre isso. Cara a cara, eles entenderam muito melhor e resposta foi totalmente diferente. Temos que trabalhar juntos e saber que existem mudanças que irão demorar até seis meses para serem feitas - finalizou Cacá.
Fonte: globoesporte
Disponível no(a):http://globoesporte.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário