16 de jan. de 2011

Mégane usado tem revenda difícil POR LEANDRO ÁLVARES

Se entre os zero-km o Renault Mégane nunca foi um sucesso de vendas, no mercado de usados o desempenho do sedã recém-aposentado – ele foi substituído pelo Fluence – também não é muito animador. Segundo lojistas da capital, é preciso ter paciência na hora de revender o modelo.
FOTO: ANDRÉ LESSA/AE

Fim de linha: com 3 mil emplacamentos em 2010, Mégane vendeu menos de 5% do total do líder, Corolla
“O fato de a versão com motor 2.0 não ser flexível atrapalha na hora da negociação”, afirma o vendedor da Graton Automóveis, na zona norte, Lincoln Roberto da Costa. Ele conta que há uma versão Dynamique 2.0, automática, preta, 2009/2010, parada no estoque há quatro meses. O sedã é oferecido por R$ 48 mil, abaixo dos R$ 49.500 apurado na pesquisa publicada no Jornal do Carro de quarta-feira (12).
Proprietário da Hangar do Carro, no Itaim, zona sul, Ricardo Avelino destaca que o alto custo de manutenção do Mégane também afasta os consumidores. “Esse é um mal que atrapalha a venda de praticamente todos os seminovos ‘franceses.’” A revenda oferece há três semanas um carro igual ao da Graton por R$ 47.900.
O cenário não é diferente para as versões com motor 1.6 flexível. “A demora para revender é de cerca de dois meses”, afirma o vendedor da Alpina (2918-2404), na zona leste, Robson Pasqualini.  Na loja há um Expression 1.6 flexível oferecido por R$ 35.900,valor bem próximo ao publicado no JC.
De acordo com o consultor André Belchior Torres, da IBCI Consultores, a compra de um Mégane seminovo é vantajosa apenas para quem deseja ficar com o carro por um período longo. “Como o preço tende a cair com a chegada do Fluence, a compra vale a pena por se tratar de um sedã bem equipado por um custo vantajoso.”

Fluence, o sucessor: modelo traz primeiro motor 2.0 flexível em um Renault vendido no Brasil
Fonte:jornal-do-carro
Disponível em:http://blogs.estadao.com.br/jornal-do-carro/

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