Mais leve e versátil, ele chega ao território antes dominado pelo aço e alumínio
Por Hairton Ponciano Voz
A aplicação de plástico na construção de automóveis não é
novidade. Esse tipo de matéria-prima chegou, literalmente, comendo
pelas bordas - a exemplo das calotas. Devagarinho, tomou o lugar do aço
em partes da carroceria, como para-choques e para-lamas, e de materiais
como o vidro, nos faróis.
Achou a porta aberta e entrou tomando o painel no atacado e nos detalhes, além de laterais de portas e colunas. Por muito tempo, o plástico ficou longe do motor, por causa das altas temperaturas e da contaminação por produtos químicos, como combustível e lubrificantes. Mas agora ele já substitui o metal também nesse ambiente inóspito. Aparece em sistema agregados, como coletores de admissão e caixas de ressonância, no próprio motor, no cárter e em galerias de combustível. Todos componentes em que as exigências em relação a vibrações, impactos, temperaturas e interações químicas são muito intensas e constantes.
Com o processo de redução da cilindrada de motores e o foco permanente da indústria na redução de peso total no veículo (em busca de economia de combustível), o plástico de engenharia à base de poliamida vem encontrando cada vez mais serventia. Em linhas gerais, o alumínio pesa 30% menos que o aço, e o plástico pesa outros 30% menos que o alumínio.
E a vantagem não fica só na redução de peso das peças. O plástico também oferece imunidade à corrosão, melhor isolamento acústico e maior liberdade no design.
CABEÇOTE
O plástico está por cima da situação. o material serve para confecção de suportes das bobinas de ignição e em alguns motores, como o 2.0 do novo Ford Focus, para a tampa inteira do cabeçote, onde a temperatura pode passar dos 120 °C.
MOTOR
Além de peças grandes, como o coletor de admissão, o plástico está presente em componentes menores, caso da tampa do sensor do comando de válvulas, do suporte de bobinas, das capas da correia dentada e da galeria de combustível do sistema de injeção do motor 1.0 de três cilindros do Fox BlueMotion.
TRANSMISSÃO
A carcaça lateral da caixa de transmissão do Chevrolet Onix já utiliza uma peça plástica. Os projetistas garantem que o material apresenta boa resistência e estabilidade térmica. Nessa área, a temperatura passa de 100 °C.
COLETOR DE ADMISSÃO
Por trabalharem sob condições críticas (alta pressão de combustível e de compressão da mistura), motores a diesel tradicionalmente utilizam materiais mais robustos. Mesmo assim, o plástico chegou lá, a bordo no coletor da picape Ford Ranger.
CÁRTER
Aplicar plástico no cárter é a mais recente ousadia dos engenheiros, pois nesse componente o material fica submetido a vários tipos de agressão mecânica, térmica e química. A Ford é uma das primeiras a ter um cárter de plástico, instalado na picape Ford F-250 americana.
Achou a porta aberta e entrou tomando o painel no atacado e nos detalhes, além de laterais de portas e colunas. Por muito tempo, o plástico ficou longe do motor, por causa das altas temperaturas e da contaminação por produtos químicos, como combustível e lubrificantes. Mas agora ele já substitui o metal também nesse ambiente inóspito. Aparece em sistema agregados, como coletores de admissão e caixas de ressonância, no próprio motor, no cárter e em galerias de combustível. Todos componentes em que as exigências em relação a vibrações, impactos, temperaturas e interações químicas são muito intensas e constantes.
Com o processo de redução da cilindrada de motores e o foco permanente da indústria na redução de peso total no veículo (em busca de economia de combustível), o plástico de engenharia à base de poliamida vem encontrando cada vez mais serventia. Em linhas gerais, o alumínio pesa 30% menos que o aço, e o plástico pesa outros 30% menos que o alumínio.
E a vantagem não fica só na redução de peso das peças. O plástico também oferece imunidade à corrosão, melhor isolamento acústico e maior liberdade no design.
CABEÇOTE
O plástico está por cima da situação. o material serve para confecção de suportes das bobinas de ignição e em alguns motores, como o 2.0 do novo Ford Focus, para a tampa inteira do cabeçote, onde a temperatura pode passar dos 120 °C.
MOTOR
Além de peças grandes, como o coletor de admissão, o plástico está presente em componentes menores, caso da tampa do sensor do comando de válvulas, do suporte de bobinas, das capas da correia dentada e da galeria de combustível do sistema de injeção do motor 1.0 de três cilindros do Fox BlueMotion.
TRANSMISSÃO
A carcaça lateral da caixa de transmissão do Chevrolet Onix já utiliza uma peça plástica. Os projetistas garantem que o material apresenta boa resistência e estabilidade térmica. Nessa área, a temperatura passa de 100 °C.
COLETOR DE ADMISSÃO
Por trabalharem sob condições críticas (alta pressão de combustível e de compressão da mistura), motores a diesel tradicionalmente utilizam materiais mais robustos. Mesmo assim, o plástico chegou lá, a bordo no coletor da picape Ford Ranger.
CÁRTER
Aplicar plástico no cárter é a mais recente ousadia dos engenheiros, pois nesse componente o material fica submetido a vários tipos de agressão mecânica, térmica e química. A Ford é uma das primeiras a ter um cárter de plástico, instalado na picape Ford F-250 americana.
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