Futuro nacional, sedan deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano
A Mercedes exibiu a nova geração do sedan Classe C durante o Salão de Detroit. O modelo, que deve ser produzido no Brasil a partir de 2016, chega importado às revendas durante o segundo semestre deste ano.
A primeira exibição oficial em público do modelo comprova que os ares esportivos que o sedan carregava em alguns traços ficaram para trás. Isso porque, com a chegada do compacto CLA, o Classe C deixa de ocupar o posto de três-volumes de entrada da Mercedes.
O Classe C também se inspirou no irmão mais luxuoso quando o assunto é tecnologia. A montadora já havia adiantado que o sedan conta com um recurso que isola as entradas de ar do sistema de ar condicionado quando o GPS detecta que o carro se aproxima de um túnel. Assim, os passageiros não se sentirão incomodados com a poluição do local. O sedan também conta com sistema de suspensão a ar com ajuste eletrônico em quatro modos diferentes – Comfort, Eco, Sport e Sport Plus.
Apesar de ser oferecido no mercado norte-americano com propulsores mais potentes, o Classe C deve chegar ao Brasil em duas versões: C180, com motor 1.6 de 156 cv de potência, e C200, com bloco 2.0 de 184 cv de potência, ambas bicombustíveis. A montadora ainda não confirmou os preços que serão cobrados pelo carro aqui no Brasil, mas espera-se que as versões não saiam por menos de R$ 150 mil.
Fábrica nacional
O novo Classe C deve ser produzido na linha de montagem que a Mercedes anunciou em outubro do ano passado. A fábrica será construída na cidade de Iracemópolis, na região de Limeira, no interior de São Paulo e será fruto de um investimento inicial de R$ 500 milhões.
Com capacidade de produção de 20 mil unidades por ano, espera-se que a linha de montagem produza inicialmente o Classe C, para estender a produção para o crossover GLA. Apesar da fabricação nacional, no entanto, Phillip Schimer, presidente da Mercedes no Brasil, já adiantou que o portfólio da marca não deve sofrer sensíveis abatimentos nos preços para compensar os investimentos. (Colaborou Guilherme Muniz)
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