O novo Porsche 991 Turbo S é um carro caro. Mais caro que seus antecessores foram. Na verdade, ele ficou tão caro que agora está muito perto dos supercarros exóticos, como, por exemplo, um McLaren amarelo.
Será que o 911 Turbo se tornou um supercarro?
Quem responde é Chris Harris, que colocou o novo 911 Turbo S contra o McLaren 12C na pista, nas ruas e em uma reta de arrancada — para descobrir como funcionam os sistemas de largada destes carros.
A nova geração do 911 Turbo S (991) ficou maior, mais pesada (1.680 kg), e mais tecnológica. Os caracóis mágicos agora extraem 560 cv a 6.500 rpm e 71,2 mkgf, que levam o carro aos 100 km/h em ridículos 3,1 segundos no modo Sport +. A velocidade máxima declarada é 331 km/h. Para contrariar esse potencial de aceleração, ele agora tem freios de cerâmica de série, com discos de 410 mm na frente! No Brasil o 991 Turbo S sai por R$ 900.000 (£ 140.000 como testado).
No outro lado, o conhecido McLaren 12C, agora sem o MP4 no nome. Com 625 cv e 61 mkgf ele vai aos 333 km/h e acelera de zero a 100 km/h em 3,3 segundos (a diferença que a tração integral do Porsche faz…), e embora não tenha os freios de cerâmica, ele tem todo o monocoque feito de fibra de carbono. No Brasil as primeiras unidades foram vendidas por R$ 2,2 milhões, mas é possível trazer o carro por muito menos com uma liminar de isenção do IPI para pessoa física. Na Inglaterra, o carro sai por £ 190.000, e, segundo Harris, é possível conseguir descontos ao negociar com o revendedor.
A questão aqui é: se o desempenho é semelhante, você compraria a versão mais radical de um esportivo versátil, ou mergulharia de cabeça no universo dos supercarros?
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